Goetia
Quero que vocês compreendam o que eu quero com esta postagem para que você possar ver porque temos que pregar mais e mais rápido o Evangélho de Cristo para as pessoas que não O tem.
INTRODUÇÃO
O termo Goetia provem do
latim da Idade Média significando “A Arte de Uivar”, e do Grego
γοητεία (goēteia) que significa
"feitiçaria".
Goetia ou Ars Goetia refere-se à prática de
Invocação de Anjos ou a Evocação de Demónios descritos no Grimório do séc.
17, The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão).
A Goetia baseia-se
na lenda judaico-cristã segundo a qual alguns Anjos transmitiram a Salomão,
rei de Israel, ensinamentos que lhe permitiram ter poder e controlo sobre os
principais demónios existentes na Terra e consequentemente a todos os
espíritos menores por eles comandados facultando-lhe desta forma diversos
poderes sobrenaturais: como invisibilidade, sabedoria sobre-humana e visões
do passado e futuro.
A Chave de
Salomão, Grimório medieval tem 2 formatos:
- A Chave Maior de Salomão, que contem instruções de
magia, orações, conjurações e pentáculos para cada um dos planetas;
- A Chave Menor ou GOETIA:
A Chave Menor de Salomão ou Lemegeton (em latim, Lemegeton
Clavícula Salomonis)
O Lemegeton é
dividido em cinco partes: Ars Goetia, Ars Theurgia Goetia, Ars
Paulina, Ars Almadel e Ars Notoria.
Contem comentários
detalhados sobre a natureza dos espíritos evocados na magia cerimonial,
bruxaria e necromancia.
A Arte Goética,
geralmente chamada simplesmente de Goetia, é a ensinada na primeira parte das
Clavículas de Salomão.
O primeiro
capítulo é conhecido como "Lemegeton Clavicula Salomonis" ou
"A Chave Menor de Salomão" e nele são descritos todos os 72
Espíritos Infernais assim como todo o sistema que terá sido usado pelo rei
Salomão.
Uma conhecida
tradução do Lemegeton é The Goetia: The Lesser Key of Solomon the King
(Lemegeton Clavicula Salomonis Regis), de 1904, é uma tradução do
texto por Samuel Mathers e Aleister Crowley. É essencialmente um manual que
pretende dar instruções para a convocação de 72 diferentes espíritos.
Para saber mais…
Todos os seres
derivam do nome de DEUS, o "SHEMHAMPHORASH".
Segundo o
princípio da dualidade, ele desdobra-se em positivo e negativo, em luz e
sombras, em anjos e demónios, gerando assim os 72 anjos cabalísticos e os 72
demónios.
Segundo a teoria
das leis herméticas, esses 72 espíritos seriam apenas um só, dividido em
dois.
O acima mencionado
nome de Deus, o SHEMHAMPHORASH, divide-se em dois aspectos:
* "LVX"
(Árvore da Vida)
*"NOX"
(Árvore da Morte)
Tanto em LVX,
quanto em NOX há 72 dois anjos e 72 demónios.
A Goétia é uma
prática Mágicka que se dedica exclusivamente à evocação dos 72 demónios de
LVX (Árvore da Vida). Esses espíritos são como o contra-ponto dos 72 anjos
cabalísticos.
Assim como os
Anjos Cabalísticos, cada um dos seres da Goetia comanda e tem influência
sobre algo específico. E cada um desses espíritos comanda legiões de
espíritos.
Cada um desses
espíritos Goeticos possui uma forma diferente, e cada um deles possui um
"SELO", que o identifica e que é utilizada para chamá-lo.
Os 72 espíritos da
Goetia dividem-se numa hierarquia complexa: são divididos em Reis, Príncipes,
Duques, Marqueses…
Os praticantes da
arte goetica, consideram esses espíritos não como demónios, mas sim como
Deuses, sendo que os mesmos seriam benéficos. A título de exemplo, assim como
o demónio Astaroth é uma derivação da Deusa Ishtar, e subsequentemente de
Inanna, Afrodite, Vénus, outros há, que podem ser relacionados a outros tantos
Deuses da Antiguidade…
Existem
várias teorias sobre a natureza dos demônios:
1.
São entidades supra-naturais.
2.
São projeções de nosso psiquismo.
3.
São almas de seres humanos involuídos.
A primeira
hipótese tem duas versões:
1.
A versão talmúdica: os demônios são seres
intermediários entre os homens e os anjos.
2.
A versão cristã: eles são anjos caídos.
Para saber mais… A ARTE GOETICA:
I – Introdução
Introdução
A
divisão destes livros em três tomos ou partes foi alternativa. Na primeira
encontraremos os 72 espíritos goeticos descritos em detalhes. As edições
cotejadas para esta primeira parte correspondem a uma união de livros como o
Pseudo-Monarchia Demonorum (1577), de Joannes Wierus e da primeira parte de
Lemegeton (século 17) de Kevin Wilby. Os selos são da edição de Aleister
Crowley do Goétia traduzido por S. L. MacGregor Mathers (1904, facsimile
reimpressa em 1976) e os desenhos ilustrativos de alguns dos espíritos são
provenientes do Dictionnaire Infernal de J. Collin de Plancy (Paris 1863, 7th
edition.)
Como
o leitor poderá observar, os 72 espíritos vem acompanhados de seus
respectivos selos, que devem ser confeccionados estabelecendo como referencia
as tabelas dadas ao final da primeira parte do primeiro tomo.
Já a segunda parte deste volume é consagrada à parafernália cerimonial utilizada no culto goético tais como encontradas em várias a edições. Existem algumas ilustrações sobre os diversos instrumentos desta ritualista e liturgia. Cabe ressaltar a principio que pouco ou quase nada do que está aqui descrito como necessário ao trabalho goético deve ser imprescindível ou levado em conta ao pé da letra.
Já a segunda parte deste volume é consagrada à parafernália cerimonial utilizada no culto goético tais como encontradas em várias a edições. Existem algumas ilustrações sobre os diversos instrumentos desta ritualista e liturgia. Cabe ressaltar a principio que pouco ou quase nada do que está aqui descrito como necessário ao trabalho goético deve ser imprescindível ou levado em conta ao pé da letra.
Como
é bem sabido de alguns entendidos neste tipo de trabalho, vários elementos
podem ser livremente permutados ou mesmo eliminados. o trabalho goético não
deveria parecer tão ritualistico assim como se presenta, mas esse ritual pode
ser simplificado se ficar claro na mente do Magista que este santuário é tão
somente evocatório, ou seja, as coisas e fatos importantes se dão nos planos
sutis e astrais, o que não estabelece necessariamente a obrigatoriedade de
todo o aparato descrito. Todavia é necessário também que se diga que embora o
material seja de difícil obtenção nos dias de hoje, a experiência para quem
dispõe de recursos será igualmente recompensadora.
II – o sistema da Goetia
II – Entendendo Goetia
Existe muita mitificação sobre o
sistema Goétia. Muitas pessoas falam sem autoridade alguma, e muitas
autoridades no assunto preferem se manter caladas. Sem grandes mistérios,
basicamente trata-se de um sistema de invocação multi-propósito.
O
presente livro foi dividido em três partes, a saber: A descrição dos 72
Espíritos e seus respectivos selos, uma descrição dos principais materiais
usados na invocação e por fim as conjurações a serem usadas para chamar-se o
espírito. Para maior entendimento do sistema, daremos aqui um breve resumo de
seu funcionamento.
A
primeira coisa a se fazer é escolher com qual espírito irá se trabalhar. Este
momento é de suma importância e dele dependerá o sucesso ou não da invocação
– uma forte motivação e um grande envolvimento emocional são de grande ajuda
neste momento. Para uma escolha sensata, o melhor a se fazer é ler a
descrição de cada um dos 72 espíritos para encontrar o que melhor se encaixa
(em personalidade e poder) com suas necessidades.
O sistema de invocação em si não guarda grandes segredos.
O sistema de invocação em si não guarda grandes segredos.
Seus
elementos poderiam ser reduzidos a um mínimo composto por:
Baqueta
– Ferramenta da
vontade manifesta do magista.
Circulo
– Onde ficará o
adepto protegido de qualquer influência externa.
Triângulo – É o local destinado a manifestação
do espírito invocado, que lá estará contido e sob as ordens do mago.
Selo do
Espírito –
Cada um dos 72 espíritos possui seu próprio selo, que será disposto no
triângulo para a conjuração.
Hexagrama
e Pentagrama –
Usados na proteção do mago.
A segunda parte do livro contém descrições mais detalhadas sobre cada uma estas ferramentas, bem como a de acessórios opcionais que em sua maioria trarão maior eficiência ao rito.
A segunda parte do livro contém descrições mais detalhadas sobre cada uma estas ferramentas, bem como a de acessórios opcionais que em sua maioria trarão maior eficiência ao rito.
Inicia-se
então os preparativos para a evocação.
Certifique-se
de que não será interrompido, tire o telefone do gancho, desligue a
campainha. Comece colocando o Selo do espírito no triângulo e entrando no
círculo.
O
próximo passo é a realização de um ritual de banimento (como o Ritual menor
do pentagrama que é dado como anexo neste livro) seguido da Conjuração
Preliminar do Não Nascido.
Chega-se
a hora das Conjurações, começando pela Conjuração Preliminar do Não-Nascido.
O uso das invocações tais como seguem na terceira parte do livro é geralmente
usada simplesmente pela força que causa na psique do mago e pelo seu sucesso
já provado em diversas ocasiões. No entanto, mais importante do que seguir um
roteiro é envolver-se mental e emocionalmente com o texto. Algumas pessoas
gostam de reescrever as conjurações de modo a torná-las mais pessoais.
As
Conjurações devem ser feitas até que se sinta a presença do espírito
invocado, isto pode ser notado por uma sensação visual do quarto encher-se de
neblina, queda súbita de temperatura, sensação de formigamento no corpo,
simples premonição, etc...
Com
a chegada do espírito às ordens podem ser então dadas à eles. Se for de seu
desejo ver o espírito, na maioria das vezes terá que ordenar que ele apareça.
Quando digo “ver” quero dizer as diversas formas de manifestação sensória de
um espírito: ele pode realmente se tornar visível, pode tremular em uma
imagem, surgir e desaparecer como um vulto na área do triangulo, pode
manifestar-se psiquicamente, aparecendo com detalhes na “tela mental”, entre
outros...
Os
comandos para o espírito conjurado devem ser obrigatoriamente expressos nas
próprias palavras do adepto. As ordens ao espírito deveriam ser claras, e
talvez algumas restrições deveriam ser impostas, como não ferir amigos e
familiares, e quem sabe um prazo para que seus pedidos sejam compridos.
Existem
duas formas basicamente de se barganhar com um espírito de Goétia. Pedindo,
ameaçando-o ou recompensando-o. Na maioria das vezes o espírito pode aceitar
ou negar um pedido seu e não exigir nada em troca. Alguns deles no entanto
parecem ter uma certa tendência para a negociação.
Se for necessário ameaçasse um espírito dizendo que seu selo será destruído. Recompensa-os com a criação de uma nova cópia do sigilo (seja ela um trabalho artístico, um grafite ou o que quer que seja.), embora em casos mais complicados sacrifícios mais ousados sejam pedidos. Será comum você “ouvir” o espírito lhe oferecer mais do que você realmente pediu tentando persuadi-lo a desejar outras coisas. Permaneça firme em sua vontade inicial ou acabará fechando contratos dos quais vai se arrepender depois. Na negociação não é necessário ser estúpido como os magos medievais, muitos dos espíritos são razoáveis e amigáveis, seja flexível, mas mantenha-se sempre no controle.
Se for necessário ameaçasse um espírito dizendo que seu selo será destruído. Recompensa-os com a criação de uma nova cópia do sigilo (seja ela um trabalho artístico, um grafite ou o que quer que seja.), embora em casos mais complicados sacrifícios mais ousados sejam pedidos. Será comum você “ouvir” o espírito lhe oferecer mais do que você realmente pediu tentando persuadi-lo a desejar outras coisas. Permaneça firme em sua vontade inicial ou acabará fechando contratos dos quais vai se arrepender depois. Na negociação não é necessário ser estúpido como os magos medievais, muitos dos espíritos são razoáveis e amigáveis, seja flexível, mas mantenha-se sempre no controle.
Feito
isso pode se dar a licença para o espírito partir. Use a versão fornecida
pelo livro ou reescreva-a em uma forma mais pessoal. A licença deverá ser
declarada até não se sentir mais a presença do espírito.
Finalmente execute novamente o ritual de banimento. Recolha todos os acessórios e o selo que agora está “ativado”, deverá ser guardado em um lugar seguro, longe de mãos e olhos profanos.
Finalmente execute novamente o ritual de banimento. Recolha todos os acessórios e o selo que agora está “ativado”, deverá ser guardado em um lugar seguro, longe de mãos e olhos profanos.
Agora
simplesmente aguarde o espírito cumprir sua missão. Durante este período
esteja pronto para manifestações como o aparecimento dos espíritos em sonhos,
a visão de vultos, ouvir o seu próprio nome falado alto em uma hora perdida
do dia, sensações de arrepio e formigamento e inclusive a sensação do toque
além de casos raros de poltergaist.
O sucesso é uma pratica freqüente neste sistema, mas em caso de falha temos duas alternativas. Podemos simplesmente esquecer o ocorrido e continuar nossas vidas, ou podemos dar um ultimato ao espírito. Para isso conjure o espírito mais uma vez e ordene que complete sua missão em um numero certo de dias sob a pena de ter seu selo torturado e/ou destruído. Na maioria das vezes isso bastará para fazer-lo cumprir seu dever.
O sucesso é uma pratica freqüente neste sistema, mas em caso de falha temos duas alternativas. Podemos simplesmente esquecer o ocorrido e continuar nossas vidas, ou podemos dar um ultimato ao espírito. Para isso conjure o espírito mais uma vez e ordene que complete sua missão em um numero certo de dias sob a pena de ter seu selo torturado e/ou destruído. Na maioria das vezes isso bastará para fazer-lo cumprir seu dever.
Esta
é a base da prática Goetica. O sistema se revelará especialmente eficiente
para aqueles que buscam poder, hedonismo e prazeres materiais. Na verdade as
conseqüências podem ser similares a que se tem com o jogo ou com certas
drogas no tocante de que tenderá cada vez com mais freqüências buscar poder e
prazer com os espíritos. Se você acredita que corre o risco de perder o
controle com a sensação de poder, este sistema não é para você.
III – Os 72 Espíritos
III- OS 72 ESPÍRITOS
1-BAAL
Bael ou Baal é o
primeiro espírito da Goetia, é um rei que governa
no leste, senhor da tempestade e da fecundidade. Seu nome vem da palavra ba’l e significa "dono", "senhor".
Este espírito fala atropeladamente e guarda o poder
de torná-lo invisível. Ele reina sobre 66 legiões de espíritos infernais e
manifesta-se sob variadas formas, às vezes como um homem, e às vezes de todas
as formas possíveis de uma vez.
Seu selo que deve ser costurado
como um Lamen antes de chamá-lo a manifestação,
caso contrário ele não obedecerá.
2-AGARES
O segundo espírito é um duque
chamado Agreas,
Agaros
ou Agares.
Está sob a potência do leste e aparece na forma de um homem velho, montando
em cima de um crocodilo e carregando um pássaro em cima de seu punho, no
entanto revela-se suave na aparência. Ele tem o poder de percorrer
rapidamente grandes distancias e retornar quando requisitado. Ensina todas as
línguas ou dialetos presentemente. Ele também
destrói dignidades temporais e espirituais, e causa tremores sísmicos. Era da
ordem das Virtudes e comanda 31 legiões de espíritos.
3- VASSAGO
Vassago é o terceiro
espírito, um príncipe poderoso, sendo da mesma natureza que Agares. Possui uma boa natureza e sua função é declarar
coisas passadas e futuras e descobrir todas as coisas escondidas ou perdidas.
Comanda 26 legiões de espíritos.
:
4- SAMIGINA
O quarto espírito é Samigina
ou Gamigin,
um Grande Marques. Aparece na forma de um cavalo ou de um burro pequeno, e
toma ao pedido do mestre a aparência humana. Ele fala com uma voz rouca. Ele
governa sobre 30 legiões inferiores. Ensina todas as ciências liberais, e
transmite conhecimento sobre as Almas que morreram no esquecimento. Uma outra
grafia é Gamygn.
5-MARBAS
Marbas ou Barbas é o quinto espírito da Goetia. É um grande Presidente que se manifesta
primeiramente sob a forma de um grande leão, mas mais tarde, no pedido do
mestre, ele toma forma humana. Ele responde corretamente
todas as perguntas sobre coisas escondidas ou secretas. Ele cura e causa
doenças. Por outro lado, concede grande sabedoria e conhecimento em Artes
Mecânicas; e pode mudar a forma dos homens. Ele governa 36 legiões dos
espíritos.
Selo de Marbas:
6- VALEFOR :
O sexto espírito é Valefor, Valefar ou
Malephar.
É um duque poderoso, e aparece na forma de um leão com cabeça de burro,
gritando. É um espírito familiar bom, mas eventualmente rouba. Ele governa 10
legiões de espíritos. Seu selo é este, que deve ser preparado, sendo o
espírito familiar ou não.
Selo de Valefor:
7- AMON:
O sétimo espírito é Amon. É um
Marques de grande potência. Aparece como de um lobo com a cauda de uma
serpente, vomitando flamas de fogo; mas no comando
do mágico toma na forma de um homem com traços caninos e cabeça de um corvo;
e também como um homem com uma cabeça de corvo ou coruja. Ele mostrará todas
as coisas passadas e futuras. Ele reconcilia amizades entre amigos. Ele
governa 40 legiões de espíritos.
8- BARBATOS:
O oitavo espírito é Barbatos.
É um grande duque; aparece quando o sol está em Sagitário, com quatro reis
nobres e as suas companhias de tropas. Ele da compreensão da língua do canto
dos pássaros, e das vozes de outras criaturas, tais como o ladrar dos cães.
Ele quebra encantamentos que os magistas arrogam
sobre tesouros escondidos. É da ordem das Virtudes, onde misteriosamente ele
ainda permanece; e ele conhece todas as coisas passadas, e por vir, e concede
amizades poderosas. Ele comanda 30 legiões de espíritos.
9- PAIMON:
O nono espírito nesta ordem é Paimon, um
grande Rei, muito obediente a Lúcifer. Ele aparece na forma de um homem
sentado em cima de um dromedário com uma coroa a mais gloriosa sobre a sua
cabeça. É precedido por um séqüito de espíritos,
como homens com trombetas e címbalos, e toda sorte de instrumentos musicais.
Ele possui uma poderosa voz, e fala jorrando palavras em tal numero que o mágico não pode compreende a menos que o
puder compelir a obedecer.
Este espírito pode ensinar todas
as artes e ciências, além de coisas secretas. Descobre qualquer coisa que
esteja sobre a terra ou sob as águas; e o que a mente é, e onde ela se
encontra; ou algum outro desejo que o magista queira saber. Ele concede títulos e confirma os
mesmos. Ele concede bons Familiares tanto como pode ensinar quaisquer artes.
Deve ser esperado pelo oeste. É da ordem das Dominações. Chefia 200 legiões
de espíritos, sendo parte deles da ordem dos anjos, e da outra das
Potestades. Agora se quiseres chamar Paimon
sozinho, deverá lhe fazer alguma oferenda; e atende por meio de dois reis
chamados LABAL e ABALIM, e também por outros espíritos que sejam da ordem de
Potestades, junto com 25 legiões. E aqueles espíritos que lhe são sujeitos
não estão sempre com ele a menos que o magista os
obrigue a isto.
Selos de Paimon:
10- BUER:
O décimo espírito é Buer, um
grande presidente. Aparece como um Sagitário, quando o sol está passando pela
constelação respectiva. Ensina a filosofia, moral e natural, e a arte da
lógica, e também as virtudes de todas as ervas e plantas. Ele remedia os
destemperos no homem, e lhe concede bons espíritos familiares. Governa 50
legiões de espíritos.
11- GUSION:
O décimo
primeiro espírito em ordem é um grande e forte
duque, chamado Gusion,
Gusoin
ou Gusayn.
Aparece como um Xenopilus (Cyaenophallus).
Mostra todas as coisas, passadas, presentes, e futuras, e demonstra e
responde quaisquer questões que o magista venha a
formular. Ele concilia e reconcilia amizades, e honras e títulos. Governa
sobre 40 legiões de espíritos.
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