sábado, 31 de outubro de 2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009


Fome por Deus


Jejum é um reflexo ao nosso desejo e fome por Deus. E isso pode ser exatamente por que nós não jejuamos. É possível que nós realmente não "desejamos" a presença Dele e que nossa fome por Ele se compara com nosso desejo por rúcula ou jiló? Agora antes de você correr para achar o padre mais próximo e confessar seus pecados, escuta-me. Você não está sozinho. Eu repito, você não está sozinho. Você talvez pense que você é o único na sua igreja que não acorda com um desejo incontrolável a cantar bem alto um hino, mas você não é. O inimigo gostaria de convencê-lo que é, mas isso é somente uma mentira.


A maioria de nós gastamos nossas vidas questionando nossa salvação devido a ilusão que "Todos nós estamos apaixonados por Jesus" que existe na maioria dos círculos cristãos enquanto vivemos com uma realização terrível que nós não somos. Sim, sei que não é muito “cristão” dizer algo como isso, mas deixe-nos encarar a verdade, nós somos egoístas, criaturas que pensam somente em si por natureza. E às vezes nós realmente não nos importamos com o que Deus quer, resultando em muitos joelhos raspados na estrada da vida e uma abundância de lágrimas de arrependimento. A verdade é que lutamos para pensar “nas coisas lá do alto e não nas que são aqui da terra". É onde vivemos, onde respiramos, onde queremos permanecer eternamente. Pergunte a qualquer um se quer morrer e a maioria responderia "não". Nós não queremos deixar a terra. Gostamos das coisas "que são aqui da terra". E como exatamente é que nós poderemos viver, comer, dormir, e morrer aqui sem pensar em “aqui”? Sim, esta é a realidade da parada.


Nosso alvo tem que ser de desligar com tudo que é material, não deixando que isso nos controle, não sendo consumido por este mundo e as coisas dele, e verdadeiramente investindo em que é de valor eterno. E por isso nós jejuamos. Nós precisamos que Ele faça mudanças em nós que nunca conseguiríamos nem jamais escolheríamos fazer. E por isso nós jejuamos. Não porque já temos “chegado”, mas porque vemos que a distância é longa e que ainda temos que caminhar. Jejum é uma admissão de imperfeição, não uma confirmação de santidade.


Existe uma falta séria de fome por Deus na maioria de nós. Mas, por que? Por que nós não temos fome por Ele? Por que nós não somos tão tomados por ele que a única coisa que podemos pensar é de estar em Sua presença? Por que?


Nós não temos fome por Deus porque nós nos enchemos com outras coisas desse mundo. Vivemos numa era em que nós somos encorajados a cumprir os desejos dos nossos olhos e da nossa carne. "Por que nós não podemos ter isto ou aquilo"?, vai a pergunta; "Porque merecemos", vem a resposta.


Gastamos incontáveis horas assistindo a televisão sendo entretido por pessoas que são pagos para nos tirar do nosso relacionamento com Deus. Você já pensou sobre como seu relacionamento com Deus podia ser se você trocasse todas suas horas inúteis na frente da televisão por tempo com Ele? Imagine todas essas horas cantando, lendo e orando. Isto seria algo bem 12legal. Mas, sim, já sei, assistir TV é mais fácil; você simplesmente senta e não faz nada. As coisas sendo sugeridas são coisas que tem que ser ativamente feitas. Teria que fisicamente e mentalmente me empenhar, a própria coisa que eu não quero fazer; assim eu ligo a televisão. Nos trazendo de volta à pergunta, “É possível que nós não tenhamos nenhuma fome por Deus por estamos cheios de tantos outras coisas?” Estamos cheios de muitas outras coisas, mas nós não estamos cheios de Jesus e esse fato qualquer pessoa viva podia confirmar.


Este mundo é um mendigo e ladrão. Implora por nossa atenção e então rouba nosso tempo. Mas não é como uma pessoa chata numa festa que esperamos que não nos veja, mas vê e sem demora vem correndo em nossa direção para poder alugar nosso ouvido por uma hora vomitando bobagem absoluta, a maioria da qual nem ouvimos porque, ao invés de escutar, estamos tentando descobrir uma maneira de escapar. Não, o mundo é como a pessoa que nós realmente gostamos e podíamos gastar horas conversando e só descobrir no fim que eram dias e não horas. A única coisa que nós não compreendemos sobre este amigo é que ele nos segura intencionalmente; é toda parte de um plano para assassinar nossa vida espiritual. E enquanto ele está sorrindo e conversando, o inimigo se aproxima mais e mais, mirando em nós, totalmente dedicada a nos matar. Não, o mundo não é nosso amigo. É mendigo, ladrão e assassino. E muitos foram suas vítimas.


A realidade é que nós não temos nenhuma fome por Ele porque já temos nos deleitado no banquete deste mundo. Passamos pelo bufê onde podemos comer a vontade, que parece ser o objetivo do freguesa e não somente propaganda da restaurante, tantas vezes que de fato não há nenhum espaço mais em nós pra Ele, ao menos que seja como uma menta depois do jantar. E isso é como a maioria da igreja trata Ele, como uma pequena menta que não toma muito tempo nem lugar, mas traz um pouquinho de ar fresco e bom hálito na sua vida.


Eu pessoalmente estou bastante repugnado com minha vida e minhas tentativas fracas de paixão ao respeito do meu Salvador. Eu freqüentemente fico desapontado por eu estar tão longe das minhas próprias expectativas de dedicar mais da minha vida buscando Ele. Faço meus votos, só que mais rápido do que um beijo de véspera de Ano Novo, são esquecidos no mar de esquecimento que parece ser mais como um oceano em minha vida. Eu prometo, mas eu nunca faço porque existe tanta coisa lá fora competindo por minha atenção.


Eu nunca me senti muito popular na escola, embora agradecidamente eu não era o otário infeliz que se achou na mira de abuso de qualquer outra criança que tinha mais de 1m30cm de altura e pesava mais do que 50kg. Mas parando para considerar a minha vida agora, eu pareço ter me tornado algo quase igual uma estrela de filme porque há tantas coisas e pessoas querendo passar tempo comigo: a televisão, a Internet, esportes, amigos, meu trabalho, meu travesseiro. Quem sabe, talvez vou precisar criar um website pessoal e vender fotos autografadas para ajudar na minha renda. Ainda no meio de todo esse status aparente de "celebridade" permanece um 13que verdadeiramente me ama e deu Sua vida por mim. Um para quem eu tenho uma dificuldade de encaixar na minha agenda. Um para quem eu dispostamente professo meu amor eterno a qualquer um que talvez escute. Tem mais alguém aqui que ver a contradição em tudo isto? Se eu amo Ele, eu não devo ter um desejo por Ele, uma fome por Ele? Mas eu não tenho. E isso me perturba. Então, o que eu faço? O que nós fazemos? Como conseguiremos aquela fome de volta? Nós jejuamos.

domingo, 25 de outubro de 2009


Descobri recentemente uma estatística bem interessante, e queria passar ela para vocês. Desde a invenção da televisão, o mundo não tem experimentado um verdadeiro reavivamento. Peço perdão há vocês que pensam que o que está acontecendo em Toronto é um reavivamento. Mas um verdadeiro reavivamento está marcado por arrependimento profundo e não risadas e pessoas fingindo ser animais. Eu fiz isso na primeira serie com meus amiguinhos, mas ninguém tentou me convencer que era algo de Deus. Agora, vamos voltar ao assunto. Desde a invenção da caixa de Satanás não tem acontecido nenhum reavivamento verdadeiro no mundo. Eu acho que a coisa que mais me pegou de surpresa é que não era uma surpresa, era meio óbvio. A maioria dos pastores que eu conheço tem televisões e assistem. Será que tem uma conexão? Sem dúvida.


• Hoje em dia, 91,4% das casas brasileiras têm uma televisão.

• As pessoas assistem na média de 3 horas e 46 minutos por dia (52 dias sem parar por ano).

• Aos 65 anos, uma pessoa teria gasto 9 anos assistindo televisão.

• Numa semana normal em 2001 houve:

• 2.246 casos de violência e conteúdo sexual em 180 horas (12,48 cada hora).

• 46,2% dos programas tinham conteúdo violento.

• 54,8% dos programas tinham conteúdo sexual.

• Casos de outras coisas questionáveis tipo palavrões ou piadas tortas aconteceram cada 3,5 minutos.

• Somente 10 dos 208 episódios estavam livres de qualquer conteúdo violento, sexual ou palavrões.

• Desde 2001, o conteúdo violento tem aumentado 52,4%.

• O conteúdo sexual tem aumentado 22,1%.• 76,4% dos programas têm palavrões e conversas sujas.


E é isso que seus pastores passam seu tempo livre fazendo, “relaxando”? Agora aquela estatística faz muito sentido. Enquanto temos pastores sentados na frente da maior influência de Satanás nesse mundo, como podemos esperar reavivamento? Enquanto nossos líderes estão desviados, como podemos esperar algo acontecer através da suas vidas divididas?


Aí de vós que se chamam de ungido e deitam com o inimigo.


Eu sei que muitos vão achar que eu não sei do que estou falando, pois não assisto televisão e lendo estatísticas não prova nada. Então, eu pesquisei os programas atuais para saber mesmo o que vocês estão assistindo e isso me convenceu de uma coisa: DE NUNCA ASSISTIR!




Todos os programas são totalmente anti-cristão, até os charlatões fingindo ser pastores vendendo milagres, CDs e Bíblias. Os programas estão cheios de sexo ilícito, conversas sobre assuntos sexuais, adultério, piadas sobre sexo. Uma coisa que quase todos tinham em comum era seu conteúdo sexual. Vou te falar, um crente que assiste essas coisas nesses programas na televisão está mal, pois ele tem perdido contato com a parte de Deus que traz convicção. E se o “crente” assistindo se chama “pastor”, Deus tenha misericórdia de nós. Ele está desviado como todos assistindo. Não tem como alguém com o Espírito Santo ativo na sua vida ficar sentado na frente de tudo isso sem ser incomodado por Deus de desligar, sair e pedir perdão Dele se ele não está desviado ou pior, nem salvo.


É uma desgraça de afirmar que ama Cristo e ama justiça e coloca esse lixo diante dos seus olhos. As coisas que nos faz rir não são engraçadas para Deus; são um afronta e tudo é completamente contrário ao que a Bíblia nos ensina que é certo.


Sl 101.3; Não porei coisa torpe diante dos meus olhos (Não porei nunca diante dos meus olhos coisas condenáveis).


Televisão é suicídio espiritual.


1Co 15.33; más companhias corrompem os bons costumes.


É incrível como o nosso desejo de ler e orar some com a presença da televisão.


A grande maioria dos pastores modernos gasta mais tempo assistindo televisão do que lendo suas Bíblias ou orando. É um grande mistério por que a maioria parece com o mundo, e como suas pregações estão voltadas para as coisas desse mundo, casas, carros e prosperidade? E pior, enganem pessoas com mentes fracas que é Bíblico e o que Deus deseja por eles.


Eu acho que a minha grande pergunta é essa, “Como alguém professando ser crente pode gastar as horas livres que Deus tem dado, assistindo a sujeira do mundo na televisão?”


Se Jesus fosse visitar sua casa um dia, você teria vergonha do que estaria passando e desligar? Você deixaria desligado durante o tempo enquanto estivesse?


Meu amigo, a verdade é que Ele está lá.

Ele está lá vez que alguém que não é casado transa na sua casa e você está assistindo.

Ele está lá cada vez que alguém trai a esposa ou marido e você está assistindo.

Ele está lá cada vez que alguém usa seu nome em vão e você ignora.

Ele está lá vez que alguém conta uma piada suja e você fica rindo.

Ele está lá cada vez que você decide que esta cansado demais para gastar tempo com ele, mas não para de assistir “satanás na caixa”.


Tg 4.9-10; Chorem pelo que vocês têm feito. Deixem que haja lamento e tristeza profunda. Deixem que haja tristeza em vez de risadas, e melancolia em vez de alegria. Se humilhem diante do Senhor, e Ele os exaltará.


Quantos pastores vão ouvir isso e não sentir nada? Os seus corações estão tão endurecidos que nem sentem o calor do inferno se aproximando.


Quantos pastores em vez de encarar a verdade do seu estado desviado vão escolher jogar pedras em vez de se arrepender?


Será que eles sentem tristes pelas coisas que tem deixado entrar em suas casas e vidas? Será que sentem convicção em relação do pecado que tem curtido e chamado de entretenimento? Será que eles sentem um remorso por tantas horas jogadas fora que podiam ser aproveitadas buscando Deus? Se não, meu medo é que seu estado é pior do que eu imaginava. Se eles podem ser entretidos pela imoralidade do mundo, eles estão desviados!


Se você pode ser entretido pela imoralidade do mundo, você está desviado!


A verdade é isso, a maioria dos pastores curtem a televisão todo dia. Eles curtem o que Deus odeia e eles chamam de relaxando. E assim nós temos uma igreja desviada. Cegos guiando cegos e os todos caindo. Onde estão os homens de Deus verdadeiros hoje? Onde estão aqueles que tomam uma postura santa em relação do pecado e santidade, que não tem medo do que os outros vão falar deles, mas se importa em o que Deus vai falar?


Meu amigo, o que levaria para você jogar sua televisão no lixo ou no mínimo arrancar a antena ou os cabos? Por quanto tempo você justificará seu pecado? Por quanto tempo você arriscará a sua família, sua igreja e sua eternidade? Você não pode ver como ela está te destruindo? O povo de Deus está desviado. As igrejas estão mortas. E os pastores estão na frente liderando o bando ao inferno.


O pastor tem um dever de proteger o povo de Deus confiado em suas mãos e se ele está deixando a televisão ligada na sua casa, ele está falhando no seu papel e sua congregação vai sofrer e Deus vai cobrar dele. O sangue estará nas suas mãos.


Talvez não vai ser fácil para ele tomar uma postura. Talvez ele vai precisar brigar com seu povo tentando convencer eles da sua posição diante de um Deus santo. Talvez o povo vai achar ele estranho. Talvez para fazer o que é certo e necessário, ele precisaria agir como um pastor!


Tg 4.7-10; Então se sujeitem a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. Venham pra perto de Deus, e Ele chegará perto de vocês. Lavem as suas mãos, vocês pecadores; purifiquem os seus corações, pois sua lealdade está dividida entre Deus e o mundo. Chorem pelo que vocês têm feito. Deixem que haja lamento e tristeza profunda. Deixem que haja tristeza em vez de risadas, e melancolia em vez de alegria. Se humilhem diante do Senhor, e Ele os exaltará.


Até quando nós precisaremos clamar por lideres que seguem o coração de Deus? Até quando precisaremos agüentar esses anões de fé fingindo ser gigantes, gritando Aleluia nos púlpitos e usando palavrões em casa, clamando por santidade na galera e assistindo televisão em casa? Por quanto tempo mais, Saul sentará no trono?


Meu maior desejo é de ver a igreja vivendo algo real com Deus, algo íntimo, ver um reavivamento sendo uma realidade e não somente uma camisa ou nome de conferência ou ministério. E não fala que não concorda comigo. Isto não tem nada a ver. O negócio, meu amigo, é se você concorda com Deus? Você ama Ele ou esse mundo e as desgraças que passam na sua televisão? Cada vez que você liga sua televisão, é igual olhando para a cruz e falando, “Seu amor e sacrifício não são suficiente para me convencer de deixar meus pecados contra você e desligar essa porcaria”.


Eu não assisto televisão; não porque eu não gosto, mas porque eu sei que destruiria a minha família; destruiria a minha mensagem; destruiria o ministério que Deus tem confiado em minhas mãos; e por isso, eu não assisto. E por isso eu imploro vocês de desligar suas televisões e buscar a Deus. Ainda há esperança.


Jeff

quinta-feira, 22 de outubro de 2009



Quem quer ser um milionário?


Com todo esse papo furado sobre prosperidade e um foco doentio em dinheiro, a resposta seria obvia. Obviamente todo mundo quer ser um milionário e pode crer que a maioria promete a Deus de dar no mínimo 10% a sua igreja, talvez até 20% se o cara é generoso. Mas será que é isso que Deus quer para nós? Será que essa é a razão pela qual ele nos salvou, para que pudéssemos ter vidas de conforto e segurança aqui na terra? Os heróis da fé não achavam.


Mas, voltando à pergunta, “Quem quer ser um milionário?” Quase dá para ouvir os gritos de “RECEBO!” aqui em casa. Mas, se Deus faz de você um milionário, o que faria com o dinheiro? Como você gastaria? Ou talvez nem gastasse, talvez poupasse. E aqui nós vemos quem você realmente é e quais são as suas prioridades através de como você gasta seu dinheiro. É fácil falar em missões e reclamar que ninguém investe, inclusive você, mas, no mínimo, tem uma desculpa, “Sou duro”. Mas, se tivesse o “suficiente”, você investiria no seu reino ou no Reino de Deus? As suas compras iriam trair seu amor escondido por esse mundo e as coisas que existe nele ou mostrar como você está desprendido e focado nas coisas eternas?


Agora, vamos para os números reais. O que você faria com R$225.000.000? Caraca! Sei que é muita grana. Compraria um novo carro, talvez zerado? Compraria uma casa? Aposentar e tirar férias para o resto da sua vida? Ir para África para sustentar uma colônia de leprosos? (Sei que estou viajando.) O que você faria?


Você tem pedido dinheiro para Deus, mas ele não tem te dado nada? Você chora, implora e declara. Parece uma piada cruel. Tudo mundo “tem” e somente você que não, e assim olha para o dinheiro como a solução. E isso explica nossa mania e obsessão com faculdade. É a esperança de alcançar um emprego melhor que dá MAIS DINHEIRO. O fim de todos os nossos caminhos é esse. Cantamos sobre como queremos intimidade com Deus e muitas outras mentiras, mas fazemos pouco para cultivar isso. Nós não oramos, não lemos a Bíblia, assistimos televisão, e quando falamos com Deus, é com a intenção de ser “abençoado”. Tudo volta a um desejo não saudável estimulado por uma sociedade bitolada em posses. No fim, queremos dinheiro. Precisamos de dinheiro. Pregamos sobre dinheiro. Vendemos as bênçãos de Deus por 10% e ofertas especiais. Até quando nós vamos perturbar Deus por coisas que Ele jamais nos dará.


Já parou de pensar em porque Deus não faz rico a maioria daqueles que pedem dinheiro? E isso é a verdade. A maioria daqueles que fazem campanhas de “prosperidade” saem lisos do mesmo tanto de quando entrou, além dos testemunhos inventados na televisão para estimular as pessoas a dar o pouco que tem para acabar com menos ainda. A verdade é que Deus não dá e nunca vai dar.


Tg 4.2-4; Não têm o que querem porque não pedem a Deus. E mesmo quando pedem, não recebem porque seus motivos são errados. Vocês querem somente o que dará prazer a vocês. Adúlteros! Vocês não sabem que amizade com o mundo os faz inimigos de Deus? Falo mais uma vez: Quem quer ser amigo do mundo, se torna um inimigo de Deus.


Aí está a verdade pura da questão: queremos o que vai nos dar prazer ou conforto. Os nossos motivos são egoístas. E assim, Deus não dá independente de quantas campanhas ou declarações que você faz. Mas, de vez em quando, Deus coloca muito dinheiro nas mãos de um filho dele e o mundo pode ver quem e como ele é de verdade. Voltando ao R$225.000.000, o que você faria?


George Müller era um pastor, evangelista e coordenador de orfanatos em Bristol, Inglaterra durante o século 19. Ele começou quando dois órfãos foram colocados aos cuidado da sua igreja. Vendo o número grande de órfãos na sua cidade e a uma necessidade de cuidar deles, George decidiu fazer algo. Ele construiu vários prédios para os órfãos viver e foi cuidar deles. E assim, com cinqüenta centavos no seu bolso, Deus tocou nele e ele decidiu de fazer uma diferença na sua geração e mais do que isso, ele resolveu que nunca pediria nada a ninguém, mas somente a Deus.


George adotou um princípio de vida de confiar em Deus e na eficácia da oração sincera. Nisso ele primeiramente aboliu o aluguel por bancos. Naquela época, antes do engano de dízmo ser introduzido na igreja moderna, uma das maneiras do pastor levantar dinheiro era de alugar os bancos, aqueles na frente sendo mais caro e o último sendo de graça para os pobres. George viu isso como nada mais do que dando o melhor lugar para o rico como Tiago fala. Então, ele aboliu a prática de alugar os bancos, recusou em receber um salário e decidiu de nunca pedir dinheiro para se sustentar. Ele simplesmente colocou uma caixa na porta da igreja para quem queria dar de livre vontade. Ele também decidiu de nunca entrar em dívida, não por razões pessoais nem ministeriais e de nunca poupar dinheiro para o futuro. Imagine, sem salário, sem entrar em dívida, e sem se preparar para a aposentaria; loucura segundo as idéias de hoje. E assim ele não recebeu um salário nos últimos 68 anos de ministério, nunca emprestou dinheiro ou teve dívida.


Durante os sessenta anos cuidando dos órfãos nunca faltou comida nenhum dia. Às vezes eles sentavam a mesa sem nada nos pratos e simplesmente agradeciam Deus pela refeição que viria, e sem falhar Deus providenciou. Foram vezes que Deus acordou o padeiro e falou para ele fazer pão para o orfanato, outras o carro de leite quebrou bem na frente das casas do orfanato e o leite ia estragar se não fosse consumido, pois não tinha geladeiras naquela época. Foi milagre após milagre por sessenta anos. Teve momentos difíceis especialmente quando chegou a ter 2.000 órfãos debaixo do seu cuidado no mesmo tempo, mas George recusou em levar suas necessidades aos homens. Ele tinha um Deus grande que cuidava dele. Durante 60 anos, em resposta das suas orações, Deus providenciou £1.500.000. Isto seria igual £75.000.000 ou R$225.000.000 hoje. Quem quer ser um milionário?


Com esse dinheiro George:


• Cuidou de 10.024 órfãos durante sua vida (meninos até os 14 anos e meninas até as 17).

• Pagava 112 pessoas que trabalhavam para ele.

• Começou 117 escolas que educaram mais do que 120.000 crianças e órfãos.

• Distribuiu 64.000 Bíblias, 85.000 Novos Testamentos, e 29.000.000 outros textos religiosos.

• Enviava R$30.000 (R$210.000 hoje) por ano para quase 200 missionários pioneiros.


E quando ele fez 70 anos, ele realizou seu sonho de ser um missionário, fez isso pelos próximos 17 anos viajando mais do que 320.000 quilômetros, indo para 42 paises, e pregando na média de uma vez por dia para um total de mais do que 3 milhões de pessoas.


No dia 10 de Março, de 1898, George Müller morreu com 93 anos, um homem pobre pelos olhos do mundo, todas as suas poucas posses valiam R$1.500, mas rico de um valor inestimável nos olhos de Deus. Na sua vida ele conseguiu gastar R$225.000.000 nas coisas de Deus. Ele entendeu o valor do eterno. Verdadeiramente, algo que não tem valor eterno não tem valor real.


Mt 6.19-20; Não acumulem riquezas aqui na terra, onde as traças podem estragar e a ferrugem pode destruir e até mesmo os ladrões descobrirão um meio para roubar. Mas façam ao contrário, acumulem riquezas no céu, onde as traças não podem estragar e a ferrugem não pode destruir, e os ladrões não podem roubar. Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês.


Quem quer ser um milionário? Por quê? Onde está o seu coração?


Jeff




terça-feira, 20 de outubro de 2009


E seremos a geração que... morreu sem realizar o que queimava no coração dela.


“E seremos a geração que dança. E seremos a geração que canta.” E daí? Grande coisa. Vamos ser honestos, quem sonhava com isso. Eu não. Sei lá, mas eu sonhava com algo tipo missões, ganhar almas, marcar minha geração, morrer pelo evangelho. Pode me chamar de José se quiser, o sonhador, não me importo, pois não coloco muito valor na palavra, ou melhor, critica de alguém que depois de muitos anos ainda está tentando pular como um coelho nas conferências realizando seu sonho de ser a geração que canta e dança. Deus me livre!

Eu acho que a coisa que mais me irrita hoje, além do lixo sendo pregado nos púlpitos, é que foi isso que nós vendemos para uma geração; uma geração que está agora casada, barriguda, e que nem dança mais, pois tem medo de enfartar. Caraca, o que aconteceu? Onde nós erramos? Era tanto potencial e disposição e agora é “comunhão na casa de Fulano”.

Quando era para nós enviarmos eles, nós seguramos, pois queríamos o grupo maior da cidade. Eles queriam ser missionários, então ensinávamos umas peças, pintaram seus rostos e os levaram para a praça mais perto para que pudessem ser completamente humilhados e nunca falar de missões de novo. Só pra saber, “Aquilo era missões?”.

E agora tem entrado uma nova geração e nós estamos cometendo os mesmos erros e pecados. Quando olhamos para os jovens da igreja, é obvio que temos falhado em capturar seus corações e imaginações. Nós temos falhado em dar a eles uma razão de viver, uma causa pelo que dar as suas vidas. Nós temos falhado em mostrar algo a eles tão importante que vale a pena morrer por ele.

Quando você olha nos seus olhos não há fogo, não há vida. Vida para eles é quatro horas na frente do computador batendo papo com seus amigos virtuais. Mas eles não têm nada que queima no coração deles, que faz eles sair da cama na manha, que possuí eles. Eles não têm nada pra que viver e bem menos nada pelo que morrer.

Nós falávamos para eles que Deus queria os usar e depois os fechamos em prédios com bandas, pizza e luzes coloridas para gastar a noite dançando e cantando enquanto o mundo lá fora está passando fome, morrendo e indo para inferno. Será que é isso que estávamos referindo quando falávamos que “Deus quer os usar”? Será que não tem mais? E se eles mostram uma preocupação com aqueles fora da “terra protegida”, nós falamos que não são preparados, que sua hora vai chegar. Por enquanto, é festa e alegria. Pegue mais um pedaço de pizza.

Nós falávamos para eles que podiam mudar o mundo enquanto eles nem sabem como mudar as suas próprias vidas. E em vez de confrontar eles na maneira que vive e seus valores, nós mudamos a estrutura da igreja para acomodar eles. Nós criamos “namoro santo” e colocamos “play stations” na sala de oração. Mas, não muito tempo depois, a nossa estrutura não os satisfazia mais. Em vez de treinar eles, nós temos entretido eles. Em vez de desafiar eles, acomodávamos e acabávamos frustrando e perdendo eles, pois a verdade é que não era isso que eles queriam.

Cada geração precisa de uma bandeira pra levantar, uma causa pra abraçar, algo para dar as suas vidas, mas em algum lugar no caminho somente Jesus e salvação não passaram de ser suficientes. Somente alcançando os perdidos parecia de ser algo comum demais. Então, nós começamos falar em milagres e mortos ressuscitando. Nós tentamos criar coisas melhores mais barulhentas, mais animadas, projetos que iam no fim fazer nada mais do que ocupar seu tempo e os fazer pensar que estavam fazendo algo enquanto não estavam realizando nada. Nós críamos uma geração que canta e dança, mas não faz nada mais do que isso, e eles sabem disso. Ninguém foi enganado e eles ainda estão tentando se descobrir e achar seu propósito, sua razão de viver, e morrer.

Preguiçoso, desinteressado, não produtivo: termos que muito bem podem ser usados para descrever essa geração que uma vez tinha esperança em ser usada e marcar o mundo. Mas, por quê? Por que nós não demos nada pra eles fazerem de verdade. E vamos ser honestos, esperando é ruim. É agora ou nunca. Nós os desafiamos agora, nós os treinamos agora, nós investimos neles agora, ou nós os perdemos para sempre.

• 75% dessa geração estão deixando a igreja para não voltar mais.

Considere isso uma carta de um velho que chora para a juventude, que lamenta tanto potencial perdido, que quer pedir seu perdão.

Jeff

http://www.geracaobenjamim.com/modules/smartsection/item.php?itemid=86

AS 95 TESES CONTRA O COMÉRCIO DAS INDULGÊNCIAS (OUTUBRO 1517)


Autor: Martinho Lutero
Tradução: Walter Andrade Campelo1
Disponível originalmente em: http://www.luz.eti.br/do_95teses.html


Nota do Tradutor

Estas teses devem ser entendidas em seu contexto histórico, qual seja: Lutero era, naquele momento, um padre católico romano, devotado a esta igreja e ao Papa que a comandava. Ele era professor em um importante seminário de formação teológica da igreja romana, e tinha profunda formação agostiniana, o que lhe fazia dar (como pode ser visto em várias de suas teses) grande valor ao castigo físico, e aos sofrimentos em geral, como meios adequados e necessários ao crescimento Cristão e ao aprendizado da fé.
Pode-se também observar em todo o decorrer do texto, uma clara intenção de suscitar a possibilidade de reforma da igreja de Roma, antes de confrontá-la, e menos ainda de dividi-la.
A divulgação das "95 teses" não foi, como tem sido ensinado por alguns, um ato de heroísmo ou de desprendimento, mas foi apenas a publicação de um convite para uma "disputa acadêmica" entre mestres e alunos do seminário; haja visto sua publicação em latim e não em alemão (que era a língua do povo dali). Todo o texto é, assim, apenas um conjunto de assuntos que deveriam ser debatidos por ocasião da "disputa acadêmica", e tinha como finalidade expor questões sobre a venda de indulgências. Prática esta que possuía grandes contradições doutrinárias que aliadas à corrupção de muitos dos clérigos responsáveis por sua aplicação, faziam com que fosse vista por Lutero como grande ameaça à credibilidade da igreja de Roma, bem como do Papa.
Fica patente também, pelo texto, que Lutero esperava receber completo e irrestrito apoio do Papa no que diz respeito às suas teses, mas contrariamente às suas expectativas recebeu forte censura. A ponto de serem enviados, pelo Papa Leão X, agentes para disputarem teologicamente com ele, e de ser iniciado um processo inquisitório, que culminou em janeiro de 1521 com sua excomunhão. Foi esta oposição recebida da parte do Papa e da igreja romana, e não estas 95 teses, que fizeram com que Lutero desse início ao seu protesto, que finalmente resultou na reforma protestante.

Introdução

Por amor à verdade e com o desejo de trazê-la à luz, as seguintes teses serão debatidas em Wittenberg, sob a presidência do Reverendo Frei Martinho Lutero, Mestre de Artes e de Sagrada Teologia, e Professor Oficial das mesmas naquele lugar. Ele, portanto, pede que aqueles que estão impedidos de estar presentes e debater oralmente conosco, possam fazê-lo por carta.


Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.


Teses

1ª Tese Nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo, quando disse: "Arrependei-vos", quis que toda a vida dos fiéis fosse arrependimento.
2ª Tese Esta palavra não pode ser entendida como significando a penitência sacramental, isto é, a confissão e a satisfação, que é administrada pelos sacerdotes.
3ª Tese Nem também significa somente arrependimento interior, e mais, o arrependimento interior é nulo, a não ser que externamente produza variadas mortificações da carne.
4ª Tese A pena [do pecado], conseqüentemente, continua enquanto continuar o ódio por si mesmo (este é o verdadeiro arrependimento interior), e continua até nossa entrada no reino dos céus.
5ª Tese O Papa não pretende nem pode remir quaisquer penas além daquelas que ele impôs seja através de sua própria autoridade ou através da dos cânones.
6ª Tese O Papa não pode remir qualquer culpa, a não ser declarando, e confirmando que ela foi remida por Deus; ainda que, para estar seguro, ele possa conceder remissão em casos que são reservados ao seu julgamento. Se seu direito de conceder remissão em tais casos for desprezado, o culpado permanecerá inteiramente sem perdão.
7ª Tese Deus não redime a culpa de qualquer pessoa sem que Ele, ao mesmo tempo, a humilhe em todas as coisas e a traga em sujeição ao Seu substituto, o sacerdote.
8ª Tese Os cânones penitenciais são impostos somente aos vivos, e, segundo os mesmos, nada pode ser imposto aos que morrem.
9ª Tese Portanto, o Santo Espírito no Papa nos é benevolente, porque em seus decretos ele sempre faz exceção ao artigo da morte e da necessidade.
10ª Tese Maldosas e sem conhecimento de causa são as obras daqueles sacerdotes que reservam aos moribundos as penitências canônicas para o purgatório.
11ª Tese Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena de purgatório evidentemente foi semeada enquanto os bispos dormiam.
12ª Tese Em tempos passados as penas canônicas foram impostas não depois, mas antes da absolvição, como verificação de verdadeira contrição.
13ª Tese Os que estão à morte são libertos pela morte de todas as penas; eles já estão mortos para as leis canônicas, e têm o direito de serem dispensados delas.
14ª Tese A saúde imperfeita [da alma], ou seja, o amor imperfeito, dos que estão à morte traz necessariamente consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.
15ª Tese Este temor e horror são suficientes por si sós (para não dizer outras coisas) para constituírem-se na pena de purgatório, desde que estão próximos do horror de desespero.
16ª Tese Inferno, purgatório e céu parecem diferir como o fazem o desespero, o quase desespero e a garantia de segurança.
17ª Tese Parece necessário, com as almas no purgatório, que diminua o horror e que cresça o amor.
18ª Tese Parece não ter sido provado, nem por razão nem por Escritura, que elas estão fora do estado de mérito, ou seja, do crescente amor.
19ª Tese Também parece não ter sido provado que elas, ou pelo menos que todas elas, estão certas ou asseguradas de sua própria bem-aventurança, ainda que nós possamos estar bem certos disto.
20ª Tese Portanto, por "plena remissão de todas as penas", o Papa não quer dizer verdadeiramente "de todas", mas somente daquelas impostas por ele próprio.
21ª Tese Portanto, erram aqueles pregadores de indulgências, os quais dizem que através das indulgências do Papa um homem é liberto de todas as penas, e salvo;
22ª Tese Considerando que ele não envia às almas no purgatório nenhuma pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23ª Tese Se é que é de todo possível conceder a alguém remissão de todas e quaisquer penas, é certo que esta remissão poderia ser dada somente aos mais perfeitos, ou seja, pouquíssimos.
24ª Tese Isto faz ser necessário, por conseqüência, que a maior parte do povo está sendo enganada pela indiscriminada e retumbante promessa de absolvição da pena.
25ª Tese O poder que o Papa tem sobre o purgatório, de modo amplo, é exatamente como o poder que qualquer bispo ou cura tem em sua própria diocese ou paróquia, de modo particular.
26ª Tese O Papa faz muito bem quando, não pelo poder das chaves (as quais ele não possui), mas por meio de intercessão, concede remissão às almas.
27ª Tese Pregam a doutrina humana os que dizem que assim que a moeda tilintar na caixa, a alma voará para fora (do purgatório).
28ª Tese O certo é que quando a moeda tilintar na caixa, o lucro e a avareza poderão crescer, mas o resultado da intercessão da Igreja está somente na vontade de Deus.
29ª Tese E quem sabe se todas as almas no purgatório desejam ser remidas, como na lenda de São Severino e Pascoal?
30ª Tese Ninguém está certo de que sua própria contrição é sincera; muito menos que tenha obtido plena remissão.
31ª Tese Quão rara é a verdadeira penitência, tão rara quanto quem legitimamente adquire indulgências, ou seja, raríssima.
32ª Tese Serão condenados eternamente, junto com seus mestres, aqueles que crêem que a si mesmos garantiram salvação por causa de suas cartas de perdão (indulgência).
33ª Tese Deve-se estar em guarda contra aqueles que dizem que as indulgências papais são aquelas inestimáveis dádivas de Deus pelas quais o homem é reconciliado com Ele.
34ª Tese Porque estas graças de perdão se referem somente às penas de satisfação sacramental, e estas são impostas pelo homem.
35ª Tese Não pregam doutrina Cristã os que ensinam que àqueles que desejam alcançar a redenção da alma, não é necessário o arrependimento.
36ª Tese Qualquer Cristão verdadeiramente arrependido tem direito à plena remissão das penas e da culpa que lhe cabem, mesmo sem as cartas de perdão.
37ª Tese Qualquer verdadeiro Cristão, seja vivo ou morto, tem parte em todas as bênçãos de Cristo e da Igreja; e isto lhe é concedido por Deus, mesmo sem as cartas de perdão.
38ª Tese Entretanto, a remissão e a participação do Papa de modo nenhum devem ser desprezadas, pois (como já disse) é uma declaração de remissão divina.
39ª Tese É muito difícil mesmo para os teólogos mais capazes, exaltar ao povo, ao mesmo tempo, a abundância das indulgências e a [necessidade de] verdadeiro arrependimento.
40ª Tese O verdadeiro arrependimento busca e ama as penas, mas a abundância de indulgências relaxa as penas e faz [o povo] odiá-las, ou pelo menos, dá ocasião [a isto].
41ª Tese Deve-se pregar com cuidado sobre as indulgências apostólicas, para que o povo, equivocadamente, não as entenda como sendo preferíveis às outras boas obras do amor.
42ª Tese Os Cristãos devem ser ensinados que o Papa não tem a intenção de que a compra de indulgências seja comparada, de qualquer forma que seja com as obras de misericórdia.
43ª Tese Os Cristãos devem ser ensinados que aquele que dá ao pobre ou empresta ao necessitado faz uma melhor obra do que [faria] comprando indulgências.
44ª Tese Porque pela obra do amor cresce o amor e o homem se torna melhor, mas pelas indulgências o homem não se torna melhor, somente mais livre da pena.
45ª Tese Deve-se ensinar aos Cristãos, que aquele que vê alguém em necessidade e o negligencia, e gasta [seu dinheiro em indulgências], não adquire indulgências do Papa, mas a ira de Deus.
46ª Tese Deve-se ensinar aos Cristãos, que a menos que tenham muito mais do que necessitam, devem separar o que é necessário às suas próprias famílias, e de modo algum desperdiçar dinheiro com indulgências.
47ª Tese Deve-se ensinar aos Cristãos que a compra de indulgências é uma questão de liberdade e não um mandamento.
48ª Tese Deve-se ensinar aos Cristãos que o Papa, ao conceder indulgências, necessita e, portanto, deseja as suas devotas orações em seu favor, mais do que o dinheiro que lhe apresentam.
49ª Tese Deve-se ensinar aos Cristãos que as indulgências do Papa são úteis se eles não depositarem sua confiança nelas; mas [são] completamente nocivas se através delas eles perderem o temor de Deus.
50ª Tese Deve-se ensinar aos Cristãos que se o Papa soubesse das extorsões dos pregadores de indulgências, ele preferiria que a Basílica de São Pedro fosse reduzida a cinzas, a ser ela edificada com a pele, a carne e os ossos das suas ovelhas.
51ª Tese Deve-se ensinar aos Cristãos que seria desejo do Papa, como é seu dever, dar do seu próprio dinheiro a muitos daqueles de quem os mascates das indulgências extorquem o dinheiro, mesmo que para isto a Basílica de São Pedro tivesse que ser vendida.
52ª Tese Vã é a garantia de salvação através das cartas de perdão, mesmo se o comissário, ou mesmo o próprio Papa empenhassem suas almas por elas.
53ª Tese Inimigos de Cristo e do Papa são aqueles que propõem que a Palavra de Deus seja de todo silenciada em algumas igrejas, de modo que as indulgências possam ser pregadas.
54ª Tese Injúria é feita à Palavra de Deus quando, em algum sermão um tempo igual ou maior é gasto com as indulgências que com ela.
55ª Tese O pensamento do Papa, necessariamente, é que se as indulgências, que são coisas de importância menor, são celebradas com um badalar de sino, com uma procissão e com uma celebração de cerimônia, o Evangelho que é o mais importante, seja pregado com uma centena de badaladas de sinos, e com uma centena de procissões e com uma centena de celebrações de cerimônia.
56ª Tese Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o Papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados ou conhecidos entre o povo de Cristo.
57ª Tese Que eles não são temporais é certo e patente, por isso muitos dos vendedores de indulgências] não os distribuem facilmente, mas somente os ajuntam.
58ª Tese Nem são eles os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operaram (sem o Papa) a graça sobre o homem interior, e, a cruz, a morte e o inferno [operaram a graça] sobre o homem exterior.
59ª Tese São Lourenço disse que os tesouros da Igreja sãos os pobres da Igreja, mas ele falou de acordo com o uso da palavra em seu próprio tempo.
60ª Tese Sem temeridade dizemos que as chaves da Igreja, dadas pelo mérito de Cristo, são estes tesouros.
61ª Tese Porque claro está que para a remissão das penas e das quedas, o poder do Papa é por si só suficiente.
62ª Tese O verdadeiro tesouro da Igreja é o Santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63ª Tese Mas este tesouro é naturalmente o mais odioso, porque faz os primeiros serem os últimos.
64ª Tese Por outro lado, o tesouro das indulgências é naturalmente mais aceitável, porque faz os últimos serem os primeiros.
65ª Tese Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes que foram anteriormente usadas para pescar homens de posses.
66ª Tese Os tesouros das indulgências são redes com as quais eles agora pescam as posses dos homens.
67ª Tese As indulgências que os pregadores proclamam como as "grandes graças" são entendidas com sendo realmente isto, na medida em que promovem ganho [de renda].
68ª Tese Ainda que sejam, na verdade, das graças as menores [quando] comparadas com a graça de Deus e a piedade da Cruz.
69ª Tese Os Bispos e Curas são obrigados a admitir os comissários de indulgências apostólicas com toda a reverência.
70ª Tese Mas, ainda mais, são obrigados a observar com todos os olhos e ouvir com todos os ouvidos, a fim de que estes homens não preguem seus próprios sonhos ao invés do que lhes foi comissionado pelo Papa.
71ª Tese Aquele que falar contra a verdade das indulgências apostólicas, seja anátema (excomungado) e amaldiçoado.
72ª Tese Mas, bem-aventurado seja aquele que se guarda contra a concupiscência e a licenciosidade dos pregadores de indulgências.
73ª Tese O Papa, com justiça, fulmina aqueles que, de alguma forma, defraudam o comércio de indulgências.
74ª Tese Mas, muito mais deseja ele fulminar aqueles que usam o pretexto das indulgências para defraudar a santa caridade e a verdade.
75ª Tese Pensar que as indulgências papais são tão eficazes que podem absolver um homem mesmo que tenha cometido um pecado impossível e violentado a Mãe de Deus - é loucura.
76ª Tese Dizemos, ao contrário, que as indulgências papais não são capazes de remover nem o menor dos pecados veniais, no que concerne à sua culpa.
77ª Tese É dito [por alguns] que mesmo São Pedro, se fosse o Papa agora, não poderia conceder maiores graças [que as indulgências]; isto é blasfêmia contra São Pedro e contra o Papa.
78ª Tese Dizemos, ao contrário, que mesmo o Papa atual, bem como qualquer outro Papa, tem maiores graças à sua disposição; a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças, os dons de cura, etc., como está escrito em I Coríntios XII.
79ª Tese Dizer que a cruz, erguida no brasão junto com as armas papais, equivale à cruz de Cristo, é blasfêmia.
80ª Tese Terão que prestar contas, os Bispos, Curas e teólogos que permitem que tais sermões sejam difundidos entre o povo.
81ª Tese Esta desenfreada pregação de indulgências faz com que não seja fácil, mesmo para homens doutos, resgatar a reverência devida ao Papa por causa das calúnias e mesmo [por causa] dos astutos questionamentos dos leigos.
82ª Tese A saber: - "Por que o Papa não esvazia o purgatório, por causa do santo amor e da horrenda necessidade das almas que lá estão, se ele poderia redimir um número infinito de almas com o mui funesto dinheiro com o qual constrói uma Basílica? Não são as primeiras razões mais justas; e a última insignificante?"
83ª Tese Igualmente: - "Por que continuam as missas por morte e aniversário dos falecidos, e por que ele não restitui ou permite a devolução de ofertas efetuadas em favor deles, já que é errado orar pelos já redimidos?"
84ª Tese Igualmente: - "O que é esta nova piedade de Deus e do Papa, que por dinheiro permitem a um homem, que é ímpio e seu inimigo, comprar a saída do purgatório da alma devota de um amigo de Deus, e não antes, por causa da própria necessidade daquela alma amada e devota, a livra por puro amor?"
85ª Tese Igualmente: - "Por que estando os cânones penitenciais já há muito, de fato e por desuso, revogados e mortos, estão agora sendo satisfeitos pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem vivos em pleno vigor?"
86ª Tese Igualmente: - "Por que o Papa, cuja fortuna é hoje maior que as riquezas dos ricos mais ricos, não constrói esta Basílica de São Pedro com seu próprio dinheiro, ao invés de com o dinheiros dos pobres fiéis?"
87ª Tese Igualmente: - O que é que o Papa perdoa, e qual participação ele concede àqueles que, por perfeito arrependimento, tem direito à plena remissão e participação?
88ª Tese Igualmente: - "Que bênção maior [não] poderia ser proporcionada à Igreja, se o Papa fosse fazer mil vezes por dia o que ele agora faz uma só vez, e concedesse a cada fiel estas remissões e participações?"
89ª Tese - "Já que o Papa, através de suas indulgências, busca a salvação das almas ao invés do dinheiro, por que suspende as indulgências e perdões concedidos anteriormente, se estes têm igual eficácia?"
90ª Tese Reprimir estes argumentos e escrúpulos dos leigos somente pela força, e não resolvendo-os apresentando razões, é expor a Igreja e o Papa à ridicularização por seus inimigos, e tornar os Cristãos infelizes.
91ª Tese Se, portanto, as indulgências são pregadas de acordo com o espírito e a mente do Papa, todas estas dúvidas serão prontamente resolvidas; não, mais ainda, elas nem existirão.
92ª Tese Fora, então, com todos aqueles profetas que dizem ao povo de Cristo: "Paz, Paz!" e não há paz!
93ª Tese Bem-aventurados sejam todos aqueles profetas que dizem ao povo de Cristo: "Cruz, Cruz!", e não há cruz!
94ª Tese Os Cristãos devem ser exortados a que sejam diligentes em seguir a Cristo, seu Cabeça, através de penitências, de mortes, e do inferno;
95ª Tese E deste modo estejam certos de que entrarão no céu, antes por meio de muitas tribulações, que por garantia de paz.


1 Este texto foi traduzido do original em latim, utilizando grandemente o suporte de sua tradução para o inglês, conforme publicada em:
Works of Martin Luther:
Adolph Spaeth, L.D. Reed, Henry Eyster Jacobs, et Al., Trans. & Eds. (Philadelphia: A. J. Holman Company, 1915), Vol.1, pp. 29-38

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009


Você tem em seu coração o chamado para o evangelismo?
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sábado, 10 de outubro de 2009



Inerrância e Infabilidade da Bíblia


A questão da autoridade e central para qualquer teologia. Visto que a teologia Protestante tem localizado a autoridade da Bíblia, a natureza desta autoridade tem sido preocupação fundamental. A Reforma passou para seus herdeiros a crença de que a derradeira autoridade não se acha na razão nem no Papa, mas nas Escrituras Inspiradas. Por isso, dentro do Protestantismo conservador, a questão da inerrância tem sido muito debatida.
As duas palavras mais comumente usadas para expressar a natureza da autoridade bíblica são Ïnerrante"e Ïnfalivel". Embora estes termos sejam aproximadamente sinônimos com base na etimologia, são usados de modo diferente. Na teologia Catolico-Romana, Ïnerrante"é aplicado à Bíblia, e Ïnfalivel"à Igreja, especialmente a função do Papa e do Magisterium. Visto que os protestantes rejeitam a infalibilidade tanto do Papa como da Igreja, o termo tem sido aplicado cada vez mais às Escrituras. Mais recentemente, Ïnfalivel"tem sido apoiado por aqueles que sustemtam aquilo que B.B.Warfield chamou de Inspiração limitada, mas que hoje é melhor chamada a Inerrancia limitada. Limitam a inerrancia a questões de fe e pratica, especialmente as questões de Soteriologia. Stephen T. Davis reflete esta tendencia quando da uma definição estipulativa a infalibilidade; a Bíblia não faz declarações falsas nem enganadoras a respeito da fe e da pratica. Neste artigo os dois termos serão usados praticamente como sinonimos.


DEFINIÇÃO DE INERRANCIA.


A Inerrancia e o ponto de vista de que quando todos fatos forem conhecidos, demosntrarao que a Bíblia, nos seus autografos originais e corretamente interpretada, é inteiramente verdadeira, e nunca falsa, em tudo quanto afirma, quer no tocante à doutrina e à etica, quer no tocante às ciencias sociais, fisicas ou biologicas.


Algumas considerações levantadas nesta definição merecem discussão. A Inerrancia não e atualmente demonstravel. O Conhecimento humano e limitado de duas maneiras. Primeiro, por causa de nossa finutude e pecaminosidade, os seres humanos interpretam mal os dados que existem. Por exemplo: Conclusões erroneas podem serem tiradas de inscrições ou textos. Em segundo lugar, não possuimos todos os dados que se aplicam a Bíblia. Alguns destes dados podem ter sido perdidos para sempre, ou talvez ainda aguardem as descobertas arqueologicas. Reconhecemos isto ao declararmos que a inerrancia sera demonstrada veridica depois de conhecidos todos os fatos. O defensor da inerrancia argumenta somente que não havera conflito no fim.


Alem disto a inerrancia aplica-se a todas as partes da Bíblia conforme foram originalmente escritas, isto significa que nenhum manuscrito ou copia atualmente existente das Escrituras, não importa quão exato seja, pode ser chamado inerrante.


Esta definição tambem relaciona a inerrancia com a hermeneutica. A hermeneutica e a ciencia da interpretação Bíblica. É necessario interpretar corretamente um texto, e saber seu significado certo, antes de asseverar que o que o texto diz e falso. Alem disso, um principio-chave da hermeneutica ensinado pelos reformadores e a analogia da fé, que exige que as contradições sejam harmonizadas, se assim possivel. Se, aparentemente, uma passagem permite duas interpretações, sendo que uma delas entra em conflito com a outra passagem, e a outra não, então a ultima interpretação deve ser adotada.


Provavelmente o aspecto mais importante desta definição seja sua definição de inerrancia em termos de verdade e de falsidade, mais do que em termos de erros. Tem sido muito mais comum definir a inerrancia como "sem erro", mas algumas razões militam a favor de relacionar a inerrancia com a verdade e a falsidade. Usar ërro"e negar uma ideia negativa. A verdade, além disso, é mais uma propriedade de sentenças e não de palavras. Certos problemas estão comumente associados com conceitos que se relacionam com o ërro". Finalmente ërro", tem sido definido por alguns nos debates contemporaneos de tal maneira que quase todos os livros já escritos podem serem qualificados como inerrantes. O erro, dizem eles, é o engano deliberado; visto que a Bíblia nunca engana deliberadamente os seus leitores, ela e inerrante. Isto significa que quase quase todos os demais livros tambem são inerrantes, visto que poucos autores deliberadamente enganam seus leitores.


Alguns tem sugerido que talvez a propria Bíblia ajude a determinar o significado do erro. De inicio esta parece ser uma boa sugestão, mas há razões para a sua rejeição. Em primeiro lugar, a Ïnerrancia"e "Erro"são termos teologicos, mais do que Bíblicos. Isto siginifica que a Bíblia não aplica nenhuma destas palavras a si mesmas. Não se quer dizer com isto que é improprio usar estas palavras. Outro termo teologico é "Trindade". No entanto, é mais dificil definiar tais palavras. Em segundo lugar, um estudo das palavras hebraicas e gregas que designam o erro pode ser classificado em tres grupos: casos de erro onde a intenção não pode estar envolvida (e.g. Jó 6,24; 19,4), casos de erro onde a intenção pode ou não estar envolvida (e.g. II Sm 6,7), e casos em que a intenção esta forcosamente envolvida (e.g. Jz 16,10-12). O erro, portanto, nada tem a ver com a intenção.


Reconhecidamente, a precisão de declarações e medidas não estará à altura dos padrões modernos, mas enquanto o que e dito for verdadeiro, não havera duvida quanto a inerrancia. Finalmente a definição declara que a inerrancia abrange as areas do conhecimento. A inerrancia não esta limitada a questões de interesse soteriologico ou etico. Deve ficar claro que as afirmações Bíblicas a respieto da fé e etica baseiam-se na ação Deus na historia. Nenhuma dicotomia nitida pode ser feita entre o que e teologico e o que e fatual.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009




Fé em Deus se apóia na fidelidade de Deus. Lamentações 3:22,23 nos diz, "A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade." Estas são palavras surpeendentes. Jeremias as falou ao se sentar e olhar para fora de Jerusalém, a qual havia sido saqueada e destruída completamente e deixada como um amontoado de escombros fumegantes.Ele chorou sobre a cidade. Mas ele sabia que Deus era fiel. A fé de Jeremias nunca vacilou. Salmos 119:90 nos assegura :"A tua fidelidade estende-se de geração a geração;"


O Deus Imutável


Fé em Deus se apóia na fidelidade de Deus. Lamentações 3:22,23 nos diz, "A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade." Estas são palavras surpeendentes. Jeremias as falou ao se sentar e olhar para fora de Jerusalém, a qual havia sido saqueada e destruída completamente e deixada como um amontoado de escombros fumegantes.Ele chorou sobre a cidade. Mas ele sabia que Deus era fiel. A fé de Jeremias nunca vacilou. Salmos 119:90 nos assegura :"A tua fidelidade estende-se de geração a geração;"
De que maneira Deus é fiel? A quem ou a que Ele é fiel? Deus é fiel a Si mesmo. Ele é sempre o que Ele diz que Ele é. Ele nunca decepciona a Si mesmo fazendo algo diferente daquilo que Ele é. O que Ele revelou sobre Seu caráter é coerente com o que Ele faz, "Este não é Ele! Ele não é assim!" Qualquer coisa que Ele faz, é Ele. Ele é o que Ele diz que é, e Ele faz o que Ele diz que vai fazer. Aliás, Ele deve fazer certas coisas, se Ele é o Deus que diz ser. A certeza de Suas promessas descansa na Sua Fidelidade. (ver Num. 23:19)
Mais de uma vez no Evangelho de João, Jesus declara abertamente o que Ele deve fazer. Ele tinha que fazer certas coisas por causa de quem Ele era e é. A Escritura diz, "Ele não pode negar-se a Si mesmo"(IITm. 2:13). Ele deve agir de acordo com Sua natureza. Se Sua natureza é amor, então Ele deve amar. Se Ele é justo, então Ele deve ser justo. Deus somente pode ser o que Ele é: a saber, Deus. Como ser humano, eu devo respirar, comer e andar. Deus deve cuidar, agir e salvar.


Deus não pode esquecer Suas promessas


Deus revelou Sua verdadeira identidade desde o principio. Ele disse a Moisés, "EU SOU O QUE SOU" (Ex. 3:14). Peritos examinaram e discutiram o alcance dos possíveis significados e implicações desta declaração. Eles consideraram as palavras gramática e teologicamente. Mas, independentemente dessas considerações, o significado é suficientemente simples. Deus está dizendo que Ele é fiel – Ele é o que é, e nunca muda. Por exemplo, Ele ligou Seu chamado a Moisés ao que Ele tinha sido para gerações anteriores dizendo, "Eu me lembro do pacto, o qual eu fiz com Abraão, Isac e Jacó"(ver Ex. 6:2-5). Quatro séculos se passaram, mas Deus não se esqueceu do que havia prometido para aqueles patriarcas. O que Ele era então, Ele era 400 anos mais tarde. Vendo o "EU SOU" conhecido por Abraão, Ele pode dizer a Moisés sem nenhuma sombra de dúvida, "EU SOU O QUE SOU."
Qualquer coisa que Ele faz mostra o que Ele é para sempre. Cada ato divino são sinal, e profecia do que Ele vai fazer em tempos vindouros. Qualquer coisa que Ele faz é uma expressão de Seu caráter imutável.Deus mesmo deixa isto claro: "Eu sou o SENHOR, Eu não mudo; por isto não sois consumidos, ó filhos de Jacó" (Ml. 3:6). Mesmo diante da maior provocação Sua atitude permanece firme como a rocha. Ele nunca muda. Ele é perfeito e a partir do que Ele é o que Ele significaria é que Ele é menos do que perfeito.
Ter fé em Deus significa ter fé de que Deus é sempre o que Ele tem sido. Se Ele responde orações uma vez, podemos estar seguros de que Sua natural resposta à oração é respondê-la. Se Ele sempre se preocupou com uma pessoa, isto é porque Ele sempre preocupa e, portanto, vai preocupar-se com todos. Se Ele cura um sofrimento individual, é porque Ele é quem cura; está na Sua natureza curar as pessoas. Se Ele perdoa a uma pessoa arrependida, é porque Ele é Perdoador. Se Ele sempre salvou um ser humano, é porque Ele é o Deus da Salvação, cujo desejo é para que todos os homens sejam salvos.


Deus está Disposto


Deus faz o que faz porque Ele quer fazer. Mesmo o primeiro capitulo de Gênesis revela a espontânea ação de Deus. Nunca durante o ato da criação Ele foi incitado a fazer o que Ele fez, por pressões de fora ou por obrigação. Não havia um comitê de anjos, em pé, por perto, sugerindo que a luz seria uma boa coisa, ou dizendo, "E se tivesse o firmamento separando as águas?"
Deus não pensou em Si mesmo, "Bem, eu suponho que Eu tinha que fazer o mundo, um mundo agradável. Se Eu não tivesse feito, ele não ficaria direito. As pessoas esperam que Eu faça melhor". Tal consideração jamais O afetou. Ele não consultou a sua consciência ou considerou o que futuras gerações de pessoas poderiam pensar ou ainda o que a história diria. Ele simplesmente quis criar. Esta era a vontade Dele, Seu desejo, Seu instinto e Seu prazer. O que Ele quer fazer é o que Ele ama fazer. Não há nada sem paixão sobre Deus. O que Ele faz, Ele faz do coração, com generosidade.
O evangelho reflete o espontâneo dinamismo de Deus. Quando Adão caiu, Deus não o deixou caído. Ele não o corrigiu com uma conferência sobre compromisso moral e seus efeitos devastadores. Deus veio acolhê-lo novamente, reabilitá-lo e tranqüilizá-lo, vesti-lo e lhe prometer um futuro. Este é Deus. Vemos isto desde as primeiras páginas da Bíblia. Na verdade, isto é o que a Bíblia é – o Velho Testamento e o Novo testamento. Desde o início vemos um interesse total, sem reclamação, de Deus para com a humanidade.


Deus é Revelado em Jesus


A revelação de Deus vem em sua plena glória em Cristo, o que é a razão de pregarmos a Ele (ver Jo. 1:18). É Ele quem interpreta o Deus do Velho Testamento. Sua vida maravilhosa e surpreendente revela um Deus maravilhoso se surpreendente. Jesus alterou as idéias das pessoas sobre Deus, mostrando a eles quem Ele realmente é.
Deus não pode ser maior que Ele mesmo, e Jesus providenciou para nós a maior concepção possível de Deus. Deus não está interessado nas nossas filosofias, nosso raciocínio sobre Ele, certo ou errado. Nós obtemos nosso conhecimento do caráter de Deus, inteiramente por sua ação com a raça humana. Estas são nossa evidência e tudo o que precisamos saber. O próprio Deus nos ama e veio para nos salvar, e Ele quer que conheçamos a Sua glória.
Nós vemos mais verdadeiramente o que Ele, é pra nós, quando Ele estava dependurado na Cruz. Se você esquece aquilo, você não sabe nada sobre Ele. Qualquer coisa além daquilo é especulação e não tem valor duradouro. Deve haver outros lados de Deus, visto que Ele é infinito. Mas nós não sabemos quais são. Ambos, o Velho e o Novo Testamentos deixam claro que nosso conhecimento de Deus é limitado.
"As coisas secretas pertencem ao SENHOR nosso Deus, mas as coisas reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos pra sempre" (Dt. 29:29).
Porque agora vemos como por espelho, em enigma...agora conheço em parte,(ICor. 13:12).
Não obstante, Ele deixou suas intenções perfeitamente claras, e interpretamos o que Ele vai fazer, pelo o que Seus feitos contam sobre Si mesmo.


A Revelação de Deus na Biblia.


A Bíblia é nosso ultimo ponto referencial se estamos buscando a revelação de Deus. Podemos procurar na Bíblia de muitas maneiras: como livro de Salvação, o livro do Reino ou a Palavra de vida. Mas acima e além de todas as outras considerações, a Bíblia é a revelação de Deus de quem Ele é, o que Ele é e o que podemos esperar Dele.
Fé verdadeira é baseada em como Deus é, e só sabemos realmente isto pela Escritura. Quanto mais entendemos a Bíblia, mais entendemos a Deus. Este é um emprego para toda a vida. Para entender a Jesus, olhe no Velho Testamento. O que Deus é lá, Jesus é no Novo Testamento e hoje. Para entender o Deus do VelhoTestamento, olhe para Jesus no Novo Testamento. Jesus mostra a verdadeira natureza de Jeová.
Poderemos ter uma idéia diferente do Deus do Velho Testamento do Deus do Novo Testamento, a menos apreciemos a eterna fidelidade de Deus. Ele pode mudar suas táticas. Ele vem até as pessoas como elas são, e Se mostra contra o passado com o qual eles estão acostumados, mas a luz do Seu amor continua passando mesmo quando ela é filtrada por um vidro escurecido.
A luz que viaja através do claro ar é a mesma luz que é irradiada através do céu vermelho, através de janelas sujas ou através de um prisma. A luz que veio até Josué, era a mesma luz que Moisés viu na sarça ardente, e a mesma que os apóstolos viram no Dia de Pentecostes. É a mesma luz que Saul viu na estrada de Damasco e a qual Abraão viu como uma lâmpada enfumaçada. O amor de Deus pode vir como raiva ou como julgamento, mas continua sendo amor.
Há perfeita unidade entre cada revelação que Deus faz sobre Ele mesmo na Palavra. Podemos ter que procurá-la. Mas ela está lá. Esta é a razão pela qual estamos constantemente esquadrinhando as Escrituras, para procurar o seu âmago, sua unidade, a qual é a infalível unidade de Deus.


O Mesmo Ontem, Hoje e Para Sempre


Jesus é o mesmo ontem, hoje e para sempre,porque Deus é imutável, independente de tempo e modo. Fé somente é possível se nosso Deus é um Deus imutável. Se queremos pensar sobre qualquer razão porque Ele deveria mudar, então a nossa fé é uma fé sem competência.
Algumas pessoas que se intitulam dispensacionalistas crêem que, o que Deus faz depende da era em que estamos vivendo. Mas por acaso Deus mudou na metade do caminho do livro de Atos, pulando de uma época para outra? Tal pensamento divide a Palavra da verdade, até uma parte não ter nada a ver com a outra parte, e as promessas de Deus são relacionadas em compartimentos diferentes. De acordo com este ponto de vista, Deus não é sempre o mesmo de um tempo e do próximo, mas limitado no que Ele pode fazer pela ordem atual das coisas.
Se Deus é somente o mesmo debaixo de certas circunstâncias, então Ele não é imutável e as circunstâncias O mudam, do mesmo modo como elas nos mudam. Seres humanos mudam com o passar do tempo, mas Deus não é atingido pelo tempo. Dividir a Palavra de Deus em tempos e estações deixa Sua fidelidade sem sentido. Lembre-se, "Sua verdade permanece por todas as gerações."
Se devemos estuda, precisamente, se O temos ou não na dispensação certa, nossa fé se torna controversa e instável. A fé não está baseada em interpretações bíblicas, mas na grande demonstração do que Deus tem sido desde o principio do tempo. Alguns somente confiam Nele para fazer isto ou aquilo, se eles têm sido persuadidos de que estão vivendo na era certa. Mas me parece que a Bíblia manda uma clara mensagem: A Sua fidelidade não está condicionada a calendário!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009


Cristão sendo espancado e degolado por pregar a Cristo com SALVADOR

CRISTO ESTA VOLTANDO!
E IRÁ SE CUMPRIR TUDO O QUE ESTÁ ESCRITO NA BÍBLIA
VOCÊ ESTA PREPARADO?
SE PREPARANDO ?
ESTA PENSSANDO SOBRE ISSO?

Justiça proíbe cultos religiosos nos trens urbanos do Rio




A juíza Viviane do Amaral, da 8ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio,
determinou, em liminar concedida ao Ministério Público, que a SuperVia ponha, nos vagões, avisos sobre a proibição de cultos religiosos. O objetivo da ação movida pelo MP é conter a ação de pregadores evangélicos.
Segundo o processo, os pregadores usam microfones e instrumentos musicais, o que perturbaria a tranquilidade dos passageiros. “Além de obrigá-los, indiscriminadamente, a se submeter a doutrinas religiosas”, acrescenta a ação.
De acordo com a decisão da Justiça, os comunicados deverão ser colocados nas bilheterias de todas as estações, bem como dentro dos vagões dos trens. A empresa tem até o próximo dia 5 de outubro para cumprir a decisão. Em caso de descumprimento, a concessionária estará sujeita a multa diária de R$ 1 mil.
O processo judicial entre o MP e a SuperVia sobre a proibição de manifestações religiosas corria na Justiça há mais de um ano. A determinação foi publicada no Diário Oficial.
Supervia informou que cumprirá decisão
A Supervia informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que até o dia 5 de outubro todas as bilheterias estarão com os avisos e os funcionários serão orientados.
Segundo a decisão, registrada na 12ª Câmara Cível do tribunal, todos os aparelhos musicais e microfones dos religiosos deverão ser recolhidos e mantidos na cabine do trem pelos funcionários da concessionária até o fim da viagem. Os agentes serão orientados a acionar a polícia caso haja desacato à ordem da Justiça.

Fonte: G1

domingo, 4 de outubro de 2009


LEIA SOMENTE SE VOCÊ TIVER TEMPO PRA DEUS.


Sorria, você está sendo observado (a)!


O pastor de uma igreja decidiu observar as pessoas que entravam para orar.
A porta se abriu e um homem de camisa esfarrapada adentrou pelo corredor central.
O homem se ajoelhou, inclinou a cabeça, levantou-se e foi embora. Nos dias seguintes, sempre ao meio-dia, a mesma cena se repetia. Cada vez que se ajoelhava por alguns instantes, deixava de lado uma marmita. A curiosidade do pastor crescia e também o receio de que fosse um assaltante, então decidiu aproximar-se e perguntar o que fazia ali.
O velho homem disse que trabalhava numa fábrica, num outro bairro da cidade e que se chamava Jim. Disse que o almoço havia sido há meia hora atrás e que reservava o tempo restante para orar, que ficava apenas alguns momentos porque a fábrica era longe dali.
E disse a oração que fazia:
'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas eu penso em você todos os dias. Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'
O pastor, um tanto aturdido, disse que ele seria sempre bem-vindo e que viesse à igreja sempre que desejasse. 'É hora de ir' - disse Jim sorrindo. Agradeceu e dirigiu-se apressadamente para a porta. O pastor ajoelhou-se diante do altar, de um modo como nunca havia feito antes. Teve então, um lindo encontro com Jesus. Enquanto lágrimas escorriam por seu rosto, ele repetiu a oração do velho homem... 'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar mas penso em você todos os dias. Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.' Certo dia, o pastor notou que Jim não havia aparecido. Percebendo que sua ausência se estendeu pelos dias seguintes, começou a ficar preocupado. Foi à fábrica perguntar por ele e descobriu que estava enfermo. Durante a semana em que Jim esteve no hospital, a rotina da enfermaria mudou. Sua alegria era contagiante. A chefe das enfermeiras, contudo, não pôde entender porque um homem tão simpático como Jim não recebia flores, telefonemas, cartões de amigos, parentes... Nada! Ao encontrá-lo, o pastor colocou-se ao lado de sua cama.
Foi quando Jim ouviu o comentário da enfermeira: - Nenhum amigo veio pra mostrar que se importa com ele.
Ele não deve ter ninguém com quem contar!! Parecendo surpreso, o velho virou-se para o pastor e disse com um largo sorriso: - A enfermeira está enganada, ela não sabe, mas desde que estou aqui, sempre ao meio-dia ELE VEM! Um querido amigo meu, que se senta bem junto a mim, Ele segura minha mão, inclina-se em minha direção e diz:
'Eu vim só pra lhe dizer quão feliz eu sou desde que nos tornamos amigos. Gosto de ouvir sua oração e penso em você todos os dias. Agora sou eu quem o está observando... e cuidando! '
Jesus disse: 'Se vós tendes vergonha de mim, também me envergonharei de vós diante do meu Pai.' E se você não está envergonhado, passe essa mensagem adiante. Jesus é sempre o melhor amigo. SORRIA, VOCÊ ESTÁ SENDO OBSERVADO (a)! TENHA UM LINDO DIA!

sábado, 3 de outubro de 2009




Os filhos de Deus



Considerações Preliminares



Por favor, leia todas as referências bíblicas indicadas. Este é um argumento estritamente bíblico, e, portanto, demanda compreensão estritamente bíblica. Usamos a Almeida Corrigida Fiel (ACF), da Sociedade Bíblica Trinitariana Brasileira (SBTB), que tem o texto mais correto em língua Portuguesa, de acordo com o Texto Massorético (Hebraico) e o Textus Receptus (Grego Koine), da Reforma Protestante. Outra tradução que pode ser usada é Almeida Revista e Corrigida (ARC). Qualquer outro texto deve ser totalmente ignorado, tais como NVI, BLH, "De acordo com os melhores textos", ARA, Bíblia de Jerusalém, etc., ou qualquer texto derivado das versões americanas ASV, NASV, LB, NKJV, NIV, etc., ou das inglesas RV e NRV. Devem ser evitados também todos os textos Alexandrinos, os quais são totalmente espúrios. Nada que venha dos rolos "Aleph" ou "B", ou seja, Vaticanus e Sinaiticus, merece um segundo de atenção. Seria excelente se o leitor pudesse consultar uma AUTHORIZED VERSION -1611, THE KING JAMES BIBLE.
Gênesis 6

Argumentos baseados na SÉRIE DE COMENTÁRIOS PARA CRISTÃOS BÍBLICOSEscrita pelo Dr. Peter S. Ruckman, B.A., B.D., M.A., Th.M., Ph.D.

A interpretação de que os "filhos de Deus" que aparecem em Gênesis 6 seriam os "bons filhos de Sete" e de que as "filhas dos homens" seriam as "más filhas de Caim" surgiu faz pouco tempo, há cerca de 300 anos. Até então, só havia uma análise da passagem: os filhos de Deus são anjos que tiveram relações sexuais com mulheres, gerando filhos. A interpretação "antropológica" surgiu porque a mais antiga parecia ser muito bizarra. Homens modernos não podem acreditar em coisas bizarras. Homens educados estudaram o suficiente para "corrigir" a Palavra de Deus (e eles sempre a corrigem quando não a entendem ou quando ela fala de algum pecado que os atinge). É demais para os homens educados acreditarem em acontecimentos fantasiosos como esse: anjos tendo relações sexuais com mulheres. E por aí vão os argumentos. O fato puro e simples é que não crêem no que estão lendo.O verso 2 de Gênesis 6 trata de um dos assuntos mais disputados de toda a Bíblia. Principalmente os "fundamentalistas" vez por outra entram em debate sobre a questão. Muitos livros, artigos, folhetos e crônicas foram escritos a respeito do assunto, sempre apresentando "provas definitivas" para tentar por um fim à discussão, tanto de um lado quanto do outro.Normalmente a reação mais comum ao caso é "deixe esse assunto de lado" ou "esqueça isso, pois discutir não leva a lugar nenhum. Você tem a sua opinião que eu tenho a minha", ou ainda "isso não faz diferença para a nossa fé" (ignorando o que foi dito por Jesus: "nem só de pão viverá o homem, mas de TODA palavra que sai da boca de Deus", Mateus 4:4), e assim por diante. Tais pessoas, entretanto, esquecem-se de que não existe uma vírgula sequer na Bíblia que não seja polêmica. Afinal, um velho dito deriva exatamente desse fato: "os homens estão contra a Bíblia, porque a Bíblia está contra eles". É verdade. A Bíblia é o Livro que aponta todos os defeitos do homem e a sua causa, a saber, o pecado. Não há boas notícias para o futuro da maioria das pessoas: julgamentos, condenações e punições eternas em um lago de fogo e enxofre, que nunca se apaga. A Bíblia fala mau dos idólatras, dos fornicários, dos adúlteros, dos mentirosos, etc., características bem humanas. Então, se não podemos com O Livro, modifiquemo-lo ou escondamo-nos dele o mais rápido possível. Esse é pensamento básico de muitos auto-denominados eruditos bíblicos, que na verdade são ateus práticos, ou dos reconhecidos ateus, em suas diversas linhas de pensamento. Essa rejeição para encarar de frente Gênesis 6, e analisar o assunto apenas biblicamente, ou seja, comparando Escritura com Escritura, só mostra como muitos ditos cristãos não se importam com A Palavra de Deus, nem com as palavras de Deus. É evidente que Satanás não quer ver essa questão resolvida de vez. Ele planeja cada vez mais dúvida e confusão. "É assim que Deus disse?" (Gênesis 3:1). Portanto, ele é quem tem muito a perder, caso tudo seja revelado tal como realmente é. Bob Jones Senior, fundador da BJU, nos EUA, sempre dizia que "toda coisa ruim é uma coisa boa, distorcida". Parafraseando-o, podemos dizer que toda mentira é uma verdade, distorcida. Ninguém acredita numa mentira absoluta. "É assim que Deus disse?" (Gênesis 3:1).
Desse jeito, vamos analisar a questão do ponto de vista de um "crente bíblico". Com isso, queremos dizer que a Bíblia, e somente ela, é a AUTORIDADE FINAL em tudo concernente à fé e prática. Escritura com Escritura (I Coríntios 2:13): este será o nosso método de pesquisa sobre a verdade escrita em Gênesis 6. Cremos exatamente no que está escrito, como foi escrito, quando foi escrito, e para quem foi escrito. Procuramos interpretar literalmente as passagens, até onde isso é possível, visto que é o meio pelo qual entendemos mais de 90% das Escrituras, isto é, literalmente. Não nos esquecemos, é claro, de levar em conta as figuras de linguagem ou de estilo. Entretanto, sabemos que a Palavra de Deus foi escrita para homens comuns, em linguagem comum, e não para um grupo "seleto" de pastores, doutores ou eruditos bíblicos. O interprete é o próprio Deus, que abre o entendimento dos que crêem em Sua Palavra Santa, infalível e inerrante (Salmo 12:6; Provérbios 30:5-6; Lucas 24:45; II Pedro 2:20). Quando uma pessoa salva simplesmente CRÊ no que está lendo, o Espírito Santo lança mais luz na passagem. Quando NÃO CRÊ, o Espírito Santo fica "desobrigado" de lançar mais luz sobre o texto. Caso alguém insista em crer numa mentira, Deus manda a operação do erro, para que continue crendo na mentira (II Tessalonicenses 2:10,11).
Para começar, quem defende a idéia de que os "filhos de Deus" são os "bons filhos de Sete", esquece-se do seguinte:
Eles esquecem-se de que Adão caiu. Chamar qualquer homem ou qualquer "linha" de homens, no Antigo Testamento, de um "filho de Deus" seria ridículo. Isso porque o "Filho de Deus" tinha a imagem de Deus, e João 1:12 é para aqueles que se tornaram "filhos de Deus", por terem recebido a imagem. Tal afirmativa deve ficar bastante clara quando se lê Gênesis 5:1-3. Adão perdeu a imagem de Deus. Seu filho, Sete, nasceu à imagem e semelhança do seu pai decaído, e, do mesmo modo, todos depois dele. Alguém só pode receber de novo a imagem de Deus quando torna-se filho dEle, em Jesus Cristo. Tal fato só pode ser observado depois da morte e ressurreição do Messias. Até então, ninguém tinha a imagem de Deus, por ser apenas filho de Adão, segundo a carne.
Eles esquecem-se de que a designação "filhos e filhas" (Isaías 43:6) não é o equivalente de "filhos de Deus", porque as palavras são escritas e pronunciadas de modo diferente. "Coisas diferentes não são iguais. Termos diferentes têm significados diferentes", como manda o bom Português, Inglês, Francês ou qualquer outra língua. [Ademais,] os "filhos e filhas" de Isaías 43 são todos israelitas, porém os antediluvianos filhos de Sete não são. Este teve muitos descendentes que não eram israelitas (Gênesis 11:22,26).
As expressões contrastantes "filhos de Deus e filhas dos homens" (Gênesis 6:4) não poderiam jamais gerar essa falta de cuidado sem tamanho, na interpretação do texto, tal como "os filhos de Sete e as filhas de Caim", a despeito do que "a uniforme interpretação hebraica e cristã" têm feito. Por que alguém insiste em fazer o texto dizer o que não diz, tentando fazê-lo dizer alguma coisa que ele nunca intentou dizer, apenas para provar o seu próprio ponto de vista? Lembre-se: "É assim que Deus disse?" (Gênesis 3:1).
Se fossem os "filhos de Sete com as filhas de Caim", como, então, a operação toda acontece novamente "e também depois" (Gênesis 6:4 - depois dos dias do dilúvio), quando todas as filhas de Caim foram mortas pelo dilúvio?
Se fossem os "filhos de Sete com as filhas de Caim", como poderia esta relação produzir gigantes? Os gigantes apareceram "quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens…" , etc., não a todo o tempo. Não conheço nenhum casamento entre um "filho de Deus", ou seja, um salvo, com uma pessoa não salva, do qual tenha nascido um "gigante". Pois é… esta é apenas mais uma mazela que um comentário "erudito" sobre Gênesis 6 produz.
Como pode ser isso, que a "linha bondosa de Sete" se misturou, quando o termo "linha bondosa" é uma fabricação ilusória dos personagens mais anti-cristãos e que nos 66 livros da Bíblia não existe nenhuma alusão sequer ao termo "linha bondosa"? Existe sim uma "linha messiânica", pela qual o Messias veio. Mas esta linha, entretanto, é bem "maldosa", se qualquer pessoa buscar as suas raízes. Note alguns ascendentes de Jesus Cristo: Judá, um fornicário (Gênesis 38); Perez, um filho ilegítimo; Raabe, uma prostituta; Bateseba, uma adúltera (Mateus 1:1-6); Davi, um adúltero e assassino… e por que continuar? Percebe? Então, uma "linha bondosa", como uma "linha apostólica" (os papas) é apenas uma invenção humana. Não existe tal coisa nas Escrituras, ou sequer fora delas. Daí as três premissas básicas do argumento de que os "filhos de Deus" são "descendentes de Sete", e as "filhas dos homens" são as descendentes de Caim, estarem 100% erradas. Bem, a OPINIÃO de qualquer um é bem vinda numa democracia, mas, definitivamente, esta OPINIÃO não faz parte do corpo de verdades reveladas nas Escrituras.
Os "filhos de Deus", no Antigo Testamento, são identificados e definidos em um livro escrito pouco tempo depois do dilúvio (Jó 1, 2, 38) e eles estão presentes em um tempo antes de Adão ter sido criado (Jó 38:7). Eles são mencionados numa conexão entre Satanás e a criação (Jó 38). Os "filhos dos poderosos" do Salmo 89:6 são indubitavelmente os "deuses" do Salmo 82:1 - note aqui o dilúvio no contexto! Assim, já podemos concluir que existe tanta disputa em torno do texto porque estes "filhos de Deus" são os anjos de II Pedro 2 e Judas 6, 7. Então, eles são machos com aparência de 33 anos de idade, sem asas e podem manter relações sexuais com mulheres e se reproduzirem, maneira pela qual obtêm sangue. E eles vão retornar a este planeta nos últimos tempos e reproduzir o cenário original de Gênesis 6, como "deuses que descem na forma de homem" (Atos 14, 19; Mateus 24; Lucas 21; Apocalipse 12:7). Aqui nós paramos de comentar e passamos à parte profética do assunto. Então, voltemos ao texto.
O ensinamento de que anjos "não podem se reproduzir" é derivado da adulteração de Mateus 22:30, quando as versões modernas omitem as palavras "no céu", e então abortam a verdade, ensinando que os anjos "não têm sexo"!
Não existe um anjo na Bíblia que seja sem sexo, aparente ser sem sexo, aja como se fosse sem sexo ou fale como se não tivesse sexo. Todo anjo na Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, é macho, sem asas (Apocalipse 21:17; Gálatas 4:14; Atos 1:10; Juízes 13: 3-21; Daniel 9; Gênesis 19:10-15, Hebreus 13). Um anjo "sem sexo" é tão genuíno quanto a Imaculada Conceição ou a Virgindade Perpétua de Maria, ou árvore de Natal ou o Coelho da Páscoa. "Asas", são próprias de demônios femininos (Zacarias 5:9), e elas são desenhadas ou pintadas em anjos por causa dos querubins - que não são anjos - e por causa da passagem de Apocalipse 14:6. Se um anjo pousasse na Terra, 70% das pessoas salvas enganar-se-iam ao tentar identificá-lo e 100% dos perdidos falhariam, por causa da concepção católica dos anjos, que são pintados ou esculpidos como crianças aladas. Assim, os anjos de Satanás estão protegidos e não podem ser detectados. Nenhum cientista na Terra poderia identificar qualquer anjo, caso visse um. E eles vão aparecer, como em Gênesis 6! Mas isso é novamente profecia. Voltemos ao texto.
"Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois" (Gênesis 6:4). Para clarear o pensamento, deve-se manter em mente que a Bíblia fala de gigantes em outras passagens, e, em algumas delas, dá nomes aos tais (Deuteronômio 3:11; I Crônicas 20:4; Josué 17:15; II Samuel 21:16,17; Números 13:33, etc.). Os fatos são históricos. O Antigo Testamento é história para o crente bíblico, incluindo Gênesis, literalmente.
As expressões "Naqueles dias" e "também depois" podem ser localizadas facilmente. Existem duas advertências para "dias" em Lucas 17; uma é "dias de Noé" (este é o nosso texto) e a outra é os "dias de Ló" (Lucas 17: 26,28). Para confirmar isto com três testemunhas, Simão Pedro adverte sobre os dias de Ló e Noé (II Pedro 2:5,7) [vide acima] e Judas diz "amém" para Ló (Judas 6,7) [vide acima]. O leitor não vai falhar em notar que o contexto de todas as passagens citadas trata-se de "anjos caídos"! Estes são os homens de "ferro" de Daniel 2:43, 44 que são dados como 10 em número. A hierarquia do penúltimo reino, antes do reino milenar de Jesus na Terra, será constituída de 10 governantes (Apocalipse 17:12-14).
"Os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos" (Gênesis 6:4). Bem, nós vamos tomar o significado da passagem exatamente como está escrito, e, se qualquer cristão, líder, professor, expositor, pregador ou teólogo neste planeta concordarem que o texto significa alguma coisa a mais, nós vamos ficar com o texto e somente com ele por AUTORIDADE FINAL.
"Estes eram os valentes que houve na antiguidade, homens de fama"(Gênesis 6:4). Esta expressão não nega ou torna nulo o fato de que eram "gigantes". "Homens de fama", obviamente, não é uma interpretação da palavra "gigante", mas sim, uma descrição da reputação alcançada por esses homens. Esta reputação chegou distorcida nos nossos dias, tanto pelo tempo quanto pela ciência. O livro de Hislop, intitulado "Two Babylons", traça muito bem essa distorção: Ulysses, Apolo, Venus, Afrodite, Tamus, Semiramis, Baco, Zeus, Marduk, o Minotauro, Tezeu, Atlas, Mercúrio, Astarote, Medusa, Lorelei, Baal, Wotan, Júpiter, Jove, Diana, Thor, etc. Ninguém pode esquecer-se de que foram os filósofos gregos que lançaram os fundamentos da "ciência moderna". Os atos heróicos dos "deuses" são lendários em qualquer civilização, e eles são especialmente fortes no folclore Indo-Europeu, do que em qualquer outro lugar do mundo. O Super-homem das histórias em quadrinhos modernas, assim como Bat Man, Cat Man, Fat Man, Capitão Marvel, Paul Bunyan, Gulliver, King Kong, etc, são maneiras modernas de se preservar uma tradição que só pode ser baseada em fatos. OS FATOS SÃO PRESERVADOS SEM ERROS EM "A BÍBLIA SAGRADA"
Anjos caídos estiveram aqui e produziram filhos com mulheres.
Eles "deixaram a sua própria habitação" (Judas 6), e se reproduziram.
Em resumo:
Anjos caídos visitaram a Terra, aparentando ser homens de 33 anos de idade, sem asas;Eles vão retornar do mesmo modo como vieram. Desta vez como "visitantes" de outros planetas;Eles virão para se reproduzir, tendo como objetivo povoar "outros planetas", com uma raça de humanóides que negam a Deus, que rejeitam a Bíblia, criaturas satânicas. Isto vai tentar completar o intento de Satanás, expresso em Isaías 14. Mas não será bem sucedido (Apocalipse 19).
Para informações detalhadas sobre o assunto, recomendamos as seguintes referências bibliográficas:- Dr. I.D.E Thomas, "The Omega Conspiracy".- Dr. Peter S. Ruckman, "The Book of Genesis - Bible Believer's Commentary Series" e "Black is Beautiful".
Página copiada de http://asverdades.vilabol.uol.com.br/genesis6.htm, desenvolvida por Equipe Verdade, [o que está entre colchetes e a coluna com os textos da Bíblia foram adicionados pelo site solascriptura-tt.org]