quinta-feira, 13 de agosto de 2009




O HOMEM FEITO PARA DEUS


Dizem-nos as Escrituras que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança. Não se tratava de imagem física, pois Deus é espírito e não tem corpo. O homem apresenta a imagem de Deus em suas faculdades racionais e morais, e em sua natureza social. Deus deu ao homem o livre arbítrio, que o distingue de todas as demais criaturas do mundo, fazendo-o pertencer à mesma ordem de existência do próprio Deus. Assim, por termos sido feitos à imagem de Deus, podemos conhecê-Lo. Se não fôssemos como Deus, não O poderíamos conhecer.
Adão e Eva eram perfeitos. Em Eclesiastes 7:30, lemos: "Deus criou o homem reto" e em Gênesis 1:31, temos a indicação de que o homem era moralmente perfeito. No início, não existiam coisas tais como a concupiscência, a cobiça e o ódio. Por ser mental, moral e socialmente como Deus, o homem era livre, também. Pensava, compreendia, era bom, tinha afeições e podia fazer escolhas. Com respeito ás escolhas morais, sua vontade ou arbítrio era internamente livre. Sempre teve a capacidade de escolher o certo, mas recebera também o poder de escolher o mal. A liberdade de Adão se acha implicada no mandamento de Deus: "De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, indubitavelmente morrerás" (Gênesis 2:16, 17). Se o homem não pudesse fazer o mal, nesse caso para que alertá-lo? Se nada podia fazer, senão pecar, então por que puni-lo? O homem tinha a faculdade de não pecar e a de pecar.
Não existe indicação científica concludente de que o homem "venha do macaco". Embora os animais fossem criados "à imagem de sua espécie", vemos que "criou Deus, pois, o homem à sua imagem" (Gênesis 1:27). A Bíblia não nos diz exatamente como Deus criou o homem e não adianta especularmos sobre o assunto. Sabemos apenas que o homem é um ser ímpar, diferente e especial. Até onde sabemos, não existiam no universo outras criaturas comparáveis a ele. Era o ato de coroação da criação divina. Um animal tem consciência, mas o homem tem consciência de si próprio. O animal não objetiva ou concretiza o eu íntimo. Se um cachorro pudesse dizer, uma vez apenas, "Eu sou um cachorro", deixaria de sê-lo. O animal não distingue o "eu íntimo" de suas sensações. O homem é um ser consciente de si próprio e autodeterminado, feito à imagem de seu Criador e capaz de decisões morais entre o bem e o mal.

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